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Familiares e sobreviventes fazem vigília pelos 3 anos da tragédia da Kiss

MARTHA ALVES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Familiares e sobreviventes fazem uma vigília na madrugada desta quarta-feira (27) em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2016, 08:33:34 Editado em 27.04.2020, 19:53:24
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MARTHA ALVES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Familiares e sobreviventes fazem uma vigília na madrugada desta quarta-feira (27) em frente ao prédio boate Kiss, em Santa Maria (RS), para lembrar os três anos da tragédia que matou 242 pessoas em um incêndio.
O ato começou por volta das 23h desta terça (26) com cerca de 70 pessoas, segundo informações da Polícia Militar. Eles se reuniram em círculo e, de mãos dadas, rezaram. O grupo pretende ficar em vigília em frente a boate até o amanhecer.
Mais cedo, o número 242 e a palavra justiça foram escritos na fachada do prédio, acompanhados de marcas de mãos na cor vermelha que participantes da vigília pintaram na parede.
Os manifestantes também fizeram grafites nas paredes e escreveram frases como "três anos de omissão". Outros familiares seguraram faixas com a palavra justiça.
A manifestação continua durante a tarde desta quarta com uma aula para debater espaços públicos, por volta das 16h. Em seguida, a Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes organizou um ato musical em homenagem aos mortos.
Por volta das 19h, acontece a leitura dos nomes das vítimas acompanhada de badaladas de sinos. Um ato ecumênico foi marcado para às 20h. A previsão é que o ato termine por volta das 21h, segundo os organizadores.
INCÊNDIO
O fogo na boate Kiss começou por volta das 3h do dia 27 de janeiro de 2013, quando um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que fazia um show no local, acendeu um artefato pirotécnico.
Faíscas atingiram uma espuma usada como revestimento acústico, que começou a queimar. Uma espessa fumaça preta tomou conta de todo o ambiente da casa noturna em poucos minutos, intoxicando os frequentadores.
Sobreviventes relataram que, antes de perceberem o incêndio, os seguranças teriam impedido os jovens de saírem sem pagar.
A maioria das vítimas morreu por asfixia durante a festa promovida por alunos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Muitas foram encontradas amontoadas nos banheiros, por onde tentaram fugir do fogo.
No local, havia apenas uma uma porta, que funcionava como a única passagem de entrada e saída da boate. Bombeiros e sobreviventes quebraram a fachada da casa noturna a marretadas para retirar as pessoas.
A boate Kiss, com capacidade para até 691 pessoas, recebeu entre 900 e 1.000 no dia do incêndio, de acordo com a polícia.
À época, a direção da boate Kiss divulgou nota afirmando que a casa estava dentro da normalidade e creditou o incêndio a uma "fatalidade".

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