Uma análise feita pela fundação SOS Mata Atlântica em 29 amostras de água e de lama coletados em 18 pontos afetados pelo acidente ambiental demonstrou a péssima qualidade da água do Rio Doce. Entre os pontos avaliados, 16 apresentaram Índice de Qualidade da Água (IQA) péssimo e 2 foram considerados regulares. As concentrações de metais pesados acima do aceitável e a turbidez da água foram os principais fatores que influenciaram nas baixas notas.
Antes do acidente as condições do rio já não eram muito boas, em especial por causa da contaminação por esgoto e metais provenientes de atividades mineradoras no entorno, mas o mar de lama piorou muito a situação, afirma Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da fundação. Segundo ela, não há dúvida de que os indicadores observados nesse levantamento são resultado da contaminação pelos rejeitos de minério da Samarco.
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