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Passe Livre marca sexto protesto contra tarifa para terça

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após ter manifestação interrompida pela Polícia Militar, o MPL (Movimento Passe Livre) marcou o sexto protesto contra o reajuste da tarifa para a terça-feira (26), às 17h, em frente à estação da Luz (região central de S

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.01.2016, 18:17:34 Editado em 27.04.2020, 19:53:29
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após ter manifestação interrompida pela Polícia Militar, o MPL (Movimento Passe Livre) marcou o sexto protesto contra o reajuste da tarifa para a terça-feira (26), às 17h, em frente à estação da Luz (região central de SP).
Para o grupo, o reajuste de R$ 3,50 para R$ 3,80, abaixo da inflação de 10,7%, "vai excluir mais 400 mil pessoas do sistema de transporte".
O movimento também divulgou nota acusando de utilizar tática "ao gosto da repressão estatal apegada à ditadura: o espancamento, para assustar todos que estavam nas ruas e fazer com que deixemos de lutar por medo".
No protesto de quinta (21), ao menos nove pessoas ficaram feridas pela ação da PM, entre eles, o repórter fotográfico Avener Prado, da Folha de S.Paulo, que foi atingido por uma bala de borracha.
A confusão aconteceu por volta das 21h30, na praça da República, quando os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio feito pela Polícia Militar, que não permitiu que o movimento fizesse um trajeto diferente do proposto pela corporação.
As bombas de efeito moral e balas de borracha foram disparadas segundos depois de garrafas serem lançadas em direção aos policiais.
Vídeo feito pela reportagem logo no início da confusão mostra que foram 21 explosões em 37 segundos.
Questionada no início da tarde sobre a ação, a PM não respondeu até o momento.
PROTESTOS ANTERIORES
Na última terça (19), cinco manifestantes chegaram a ser detidos durante o quarto protesto do MPL, mas, depois foram liberados. A Secretaria da Segurança Pública informou que os dois rapazes detidos no início do protesto, por portarem um martelo e um estilingue, foram levados para o 14° DP, onde foi feito um registro de apreensão de objetos, e, depois, foram liberados.
Em relação aos demais, a Secretaria informou que eles foram liberados ainda no local porque não ficou constatado que eles eram os responsáveis por atear fogo em lixeiras no centro da capital paulista.
O protesto causou o fechamento de comércios e estações de metrô e terminou com episódios pontuais de vandalismo no centro da cidade. No fim do ato, por volta das 22h, quando a maioria dos manifestantes havia ido embora, uma agência bancária foi depredada na rua Barão de Itapetininga e um grupo que participava do ato colocou fogo em lixeiras na rua Sete de Abril.
Ativistas tentaram pular as catracas na estação República do metrô e bloquear a avenida Ipiranga e foram impedidos. A PM usou bombas no fim do protesto em ao menos duas ocasiões. Durante o tumulto, trens não pararam na estação República, que ficou com portas fechadas, assim como a Anhangabaú.
No protesto, o Passe Livre decidiu dividir a manifestação, que saiu da esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças (zona oeste). Por volta das 19h, a maior parte seguiu em direção à prefeitura, no centro. Outra foi para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, no Morumbi (zona oeste).
De acordo com a Polícia Militar, ao todo 1.200 pessoas participaram dos dois atos. Já o Passe Livre estimou em 7.000 o número de participantes do maior grupo, que seguiu ao centro. Além disso, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fez dois atos nos extremos sul e leste, também contra a alta da passagem.

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