SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Movimento Passe Livre organizou no fim da tarde desta quinta (21) o quinto ato expressivo contra o aumento das tarifas no transporte.
O protesto teve início no terminal de ônibus Parque Dom Pedro, no centro, que foi fechado pela prefeitura durante a concentração do ato.
Os manifestantes queriam seguir até a Assembleia Legislativa, na zona sul, passando pela secretaria estadual de Transportes e pela Câmara.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou que o percurso não poderia ser realizado, e sugeriu outro trajeto para o ato, com término na praça da República, também no centro.
Após assembleia, os manifestantes decidiram manter o trajeto, PM montou um cordão de isolamento impedindo que o ato avance. Logo em seguida, a polícia lançou bombas de efeitos moral e conseguiu dispersar o protesto. Os manifestantes seguiram para a avenida São João. Ao menos três pessoas ficaram feridas. Duas pessoas foram atingidas por balas de borracha e uma terceira passou mal após inalar o gás das bombas da PM.
Um manifestante foi detido na alameda Barão de Limeira, e a estação Santa Cecília do metrô foi fechada e liberada por volta das 22h30.
Na rua Dom José de Barros, outras sete pessoas ficaram feridas e um idoso entrou em estado de choque.
PROTESTOS
O ato realizado na última terça (19) terminou sem registro de confrontos. Porém, na semana passada, os dois maiores protestos promovidos pelo movimento foram marcados, de um lado, pela atuação dos mascarados, que depredaram uma estação de metrô na quinta (14); e, de outro, pela atuação da PM, que usou bombas de gás para reprimir o ato de terça (12) ainda na concentração, gerando correria no centro da cidade.
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