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Alckmin rompe com empreiteiras e suspende mais uma obra do metrô

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Metrô de São Paulo rompeu contrato com o consórcio formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e CR Almeida e travou as obras de construção da linha 17-ouro. A informação foi revelada nesta segunda-feira (18) pelo jornal "V

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.01.2016, 11:34:29 Editado em 27.04.2020, 19:53:36
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Metrô de São Paulo rompeu contrato com o consórcio formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez e CR Almeida e travou as obras de construção da linha 17-ouro. A informação foi revelada nesta segunda-feira (18) pelo jornal "Valor Econômico" e confirmada à reportagem pela assessoria de imprensa do metrô.
A linha, que liga o aeroporto de Congonhas (zona sul) ao estádio do Morumbi (zona oeste), foi prometida pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSBD) para ser inaugurada antes da Copa do Mundo no Brasil, em junho de 2014. O consórcio encerrado era responsável pela construção de três das oito estações da primeira fase da linha e o pátio de manobras.
O rompimento teria ocorrido após o Metrô identificar após vistorias que as obras não avançavam como o esperado. Procurado, o Metrô não comentou essas informações até o fim da manhã desta segunda (18).
Em agosto, a Folha de S.Paulo revelou que o governo estadual congelou a construção de 17 de 36 estações dos monotrilhos das linhas 15-prata e 17-ouro. A decisão deixou em aberto as obras de 21,9 km dos 44,4 km prometidos pelo Estado -inclusive para levar a rede sobre trilhos até a favela de Paraisópolis, na zona sul, e Cidade Tiradentes, no extremo leste.
Alckmin lançou em novembro um novo pacote para concessões de rodovias, aeroportos, metrô e para o sistema de ônibus intermunicipais no valor total de R$ 13,4 bilhões. A gestão tucana incluiu no pacote a concessão da operação da linha 5-lilás do metrô, que atualmente opera entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro, na região de Santo Amaro, zona sul da capital paulista. Ao todo, são 9,3 km de extensão e atende diariamente a cerca de 250 mil pessoas.
GESTÕES TUCANAS
O ritmo de expansão do metrô de São Paulo desde 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado, tem sido tão lento quanto o das gestões anteriores e muito inferior ao de outros países em condições comparáveis.
Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação apontam que a gestão tucana investiu R$ 30 bilhões em trilhos, trens e estações do metrô nos últimos 20 anos, quando inaugurou 37,2 km de linhas e 27 estações.
Isso significa uma entrega de menos de 2 km de novas linhas por ano. Trata-se de um valor semelhante ao obtido entre 1974, quando o metrô entrou em operação, e 1994, quando governos da Arena, PDS e PMDB inauguraram 43,4 km e 41 estações.

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