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Loja que vende itens para cultivar maconha expande negócio no Uruguai

LUCIANA DYNIEWICZ BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Oferecer tecnologia de ponta para o plantio e o cultivo da maconha é a proposta da loja uruguaia Hydropoint. Apesar da lentidão com que é implantada no país a lei que permite a produção da maconha

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.01.2016, 12:24:07 Editado em 27.04.2020, 19:53:40
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LUCIANA DYNIEWICZ
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Oferecer tecnologia de ponta para o plantio e o cultivo da maconha é a proposta da loja uruguaia Hydropoint. Apesar da lentidão com que é implantada no país a lei que permite a produção da maconha de forma autorizada pelo governo, a empresa abrirá neste mês sua terceira loja -a primeira em um shopping center.
A rede vende sementes da erva e outros 1.500 itens para o cultivo. Entre as novidades, está um sistema novo para a produção hidropônica (técnica que não utiliza terra e na qual as raízes costumam ficar na água).
A instalação da marca em um centro comercial com mais de 140 lojas, como Nike e Levi's, não causou estranhamento, segundo a sócia Flavia López. "Por enquanto, não [houve preconceito]. As pessoas querem ver coisas novas no shopping e, estando dentro da lei, não tem problema."
Como a empresa só vende semente e técnicas de cultivo, ela não precisa da autorização do Estado. Desde 2014, o plantio para uso próprio é permitido no país, mas limitado a seis plantas em fase de florescência por pessoa. Clube de plantadores com até 45 sócios também são liberados.
"Todos estão mais abertos hoje em dia e entendem que a maconha pode amenizar dores. Temos clientes de até 70 anos", disse López.
Apesar do avanço da Hydropoint e de lojas do gênero, a implantação no Uruguai da lei que permite a venda de maconha em farmácias e a produção autorizada pelo governo segue lenta.
Em outubro do ano passado, quase dois anos depois da aprovação da lei, o governo concedeu licença para duas empresas cultivarem e venderem o produto. Elas poderão comercializar até duas toneladas ao ano e terão de investir entre US$ 600 mil (R$ 2,4 milhões) e US$ 800 mil (R$ 3,2 milhões). O plantio será feito em um terreno cedido pelo governo de San José, próximo a Montevidéu.
A previsão é que o comércio seja iniciado em maio, mais de um ano depois do previsto inicialmente. Apenas uruguaios ou residentes do país poderão comprar a erva, com um limite de 10 gramas por semana.

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