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Obama pede que Otan defenda Ucrânia de agressões russas

SÃO PAULO, SP - A visão da Europa comprometida com a paz e a liberdade é ameaçada pelas agressões da Rússia à Ucrânia, disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em discurso em Tallinn, capital da Estônia. Obama disse que a Otan, a aliança mil

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.09.2014, 12:20:00 Editado em 27.04.2020, 20:09:38
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SÃO PAULO, SP - A visão da Europa comprometida com a paz e a liberdade é ameaçada pelas agressões da Rússia à Ucrânia, disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em discurso em Tallinn, capital da Estônia.
Obama disse que a Otan, a aliança militar ocidental, não vai deixar tais agressões passarem em branco.
"A Otan precisa assumir compromissos concretos para ajudar a Ucrânia a modernizar e fortalecer suas forças de segurança. Precisamos fazer mais para ajudar nossos parceiros na Otan, incluindo Geórgia e Moldávia, a fortalecer suas defesas também", disse ele em um auditório lotado.
A Ucrânia e os países ocidentais acusam a Rússia de contribuir militarmente com separatistas no leste ucraniano. Mais recentemente, os países acusaram Moscou de enviar soldados e tanques ao país vizinho.
Obama disse que a Rússia estava pagando um preço alto pelas suas ações, devido às sanções aplicadas contra o país pelos EUA e pela União Europeia.
Os membros da Otan se reúnem nesta quinta (4) no país de Gales para discutir a criação de uma força-tarefa com 4.000 soldados para possível reação ao movimento russo no leste da Ucrânia.
LESTE EUROPEU
Antes do discurso, Obama anunciou, após encontro com o presidente da Estônia, planos para que mais unidades de aviação dos EUA tenham sua base no país, como parte de um fortalecimento da presença da Otan na região.
A Estônia, uma das três ex-repúblicas soviéticas bálticas, teme que a rebelião separatista no leste da Ucrânia possa trazer consequências, já que o país também tem minorias étnicas russas.
Obama disse que a Otan não hesitaria em proteger um dos seus membros, mesmo na periferia da aliança. O presidente americano também se reuniu com os líderes dos outros países bálticos -Letônia e Lituânia.
"Nós estaremos aqui para a Estônia. Nós estaremos aqui para a Letônia. Nós estaremos aqui para a Lituânia. Vocês já perderam sua independência uma vez. Com a Otan, vocês nunca irão perder novamente", disse Obama.
Obama também pediu que os países europeus que aumentem seus gastos com defesa.
Os gastos militares entre os membros europeus da Otan foi em média de 1,6% do PIB no ano passado, abaixo da meta de 2%. Apenas três países -Reino Unido, Estônia e Grécia- atingiram o mínimo necessário, enquanto vários países do leste europeu gastaram menos de 1%.
NOVOS MEMBROS
"Para os países que atendem aos nossos padrões e que podem trazer contribuições significativas para a segurança dos aliados, a porta para a adesão à Otan permanecerá aberta", disse Obama.
Ele não fez nenhuma referência explícita à Ucrânia, que iniciou um processo no Parlamento com o objetivo de aderir à aliança.
Segundo as regras da Otan, um ataque a qualquer Estado membro seria tratado como um ataque contra todos os membros da aliança.
Os países bálticos aderiram à Otan e à União Europeia em 2004 -a Ucrânia não é membro de nenhuma das alianças.
A atual crise na Ucrânia começou quando manifestações em Kiev derrubaram um presidente alinhado com a Rússia, que não assinou um acordo de cooperação com a UE em favor de uma aproximação com Moscou.
O presidente foi substituído por lideranças aliadas da UE, abrindo caminho para adesão do país ao bloco e à Otan.
A troca de poder na Ucrânia foi vista pela Rússia como um golpe de Estado apoiado por fascistas. A Rússia acusa ainda Kiev de não atender aos cidadãos de etnia russa da Ucrânia, que iniciaram uma insurgência separatista no leste do país.
SANÇÕES
Rejeitando as acusações de que as sanções europeias e americanas contra a Rússia foram ineficazes, Obama disse que a Rússia já estava em recessão.
A UE deve aprovar novas sanções contra Moscou na sexta-feira (5) e os EUA devem anunciar medidas semelhantes.
As sanções já aplicadas contra a Rússia dificultam que as empresas obtenham financiamento, afastaram investidores e provocaram a fuga de capitais do país.

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