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ATUALIZADA - Corinthians perde depois de cinco meses

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A segunda maior série invicta da história do Corinthians terminou neste sábado (19), no Itaquerão. A equipe perdeu pela primeira vez depois de 34 partidas e não está mais invicta no Campeonato Brasileiro. A derrota por 1 a 0 p

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.08.2017, 21:15:08 Editado em 19.08.2017, 21:15:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A segunda maior série invicta da história do Corinthians terminou neste sábado (19), no Itaquerão. A equipe perdeu pela primeira vez depois de 34 partidas e não está mais invicta no Campeonato Brasileiro.

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A derrota por 1 a 0 para o Vitória aconteceu cinco meses após o último resultado negativo do time de Fabio Carille. Em 19 de março, o Corinthians havia sido superado por 1 a 0 pela Ferroviária, no Campeonato Paulista.

Desde então, foram 21 vitórias e 13 empates. Faltaram três partidas para igualar o recorde do elenco de 1957, comandado pelo técnico Oswaldo Brandão. Este ficou invicto por 37 jogos.

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Foi um daqueles dias em que nada deu certo. O gol do Vitória, marcado por Tréllez, aos 12 minutos do primeiro tempo, aconteceu porque a bola desviou em Guilherme Arana e subiu mais do que Cássio esperava.

"Temos de nos sentir orgulhosos. Ninguém vai se abater. Na quarta já tem a Chapecoense. Não existe equipe imbatível. A gente já sabia", disse Carille. Ele lembrou ter avisado aos atletas que o revés aconteceria, cedo ou tarde.

O Corinthians teve volume de jogo. Foram 72% de posse de bola e 16 finalizações ao gol. Duas vezes, Jô teve a chance de arrematar livre na área, uma delas de cabeça, mas a bola foi na direção do goleiro Fernando Miguel.

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O resultado surpreendeu pela situação do rival na tabela. Os três pontos obtidos no Itaquerão não tiraram o Vitória da zona de rebaixamento. Com 22, está em 18º.

Atrás no placar, o Corinthians tentou usar a mesma fórmula que funcionou nos últimos cinco meses: controle do ritmo, trocas rápidas de passes e avanços dos laterais Fágner e Arana.

Os cruzamentos quase sempre encontravam a cabeça do zagueiro Wallace, ex-Corinthians, que ganhou a maioria das disputas com Jô. Duas vezes Fernando Miguel rebateu a bola para o meio da área, mas nenhum atacante adversário foi rápido o bastante para aproveitar.

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Para tentar arrancar o empate, Carille colocou Jadson em campo na etapa final. O meia estava há um mês afastado após ter fraturado duas costelas. Todas as vezes que pegou na bola, tentou encontrar Jô na área.

A cada minuto mais ofensivo, até fora de sua característica natural, o Corinthians deu espaços e poderia ter sofrido o castigo do segundo gol. Ele aconteceu quando Kanu completou passe de Cíque Sá. A arbitragem anulou a jogada por impedimento que não existiu.

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No primeiro tempo, a torcida corintiana havia reclamado de pênalti não marcado sobre Jô.

FÓRMULA

Apesar da menor capacidade técnica, como mostra a classificação, o Vitória fez o Corinthians sofrer com a fórmula que o fez líder do campeonato: organização tática, entrega em campo e velocidade nos contra-ataques.

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O responsável por isso foi o técnico Vágner Mancini, conseguindo a recompensa que deveria ter vindo na primeira rodada, quando dirigia a Chapecoense. Ele empatou com o Corinthians no Itaquerão e lembrou que a arbitragem havia impedido a equipe catarinense de conquistar os três pontos.

"Sofremos na pele o que é enfrentar um adversário organizado. Essas coisas acontecem. Não vamos nos desesperar. Temos só uma derrota no campeonato", disse Jô.

Por causa do adiamento do jogo com a Chapecoense -- que viajou ao Japão para disputar a Copa Suruga -- o Corinthians teve duas semanas de descanso desde a vitória sobre o Sport, dia 5. Apesar disso (ou pela quebra do ritmo), o time paulista pareceu cansado nos minutos finais, sem força para atacar e manter a invencibilidade.

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A pressão (ou nervosismo) por buscar o resultado fez também com que a equipe errasse um número incomum de passes: 66. A média corintiana no Brasileiro é 32.

"A gente já havia conversado que a derrota aconteceria em algum momento. Estamos preparados para reagir", disse Rodriguinho.

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Foi também a primeira derrota no Itaquerão após pouco mais de seis meses. O último resultado negativo em casa havia sido por 2 a 0, contra o Santo André, pela segunda rodada do Paulista, em 11 de fevereiro.

CORINTHIANS

Cássio; Fagner, Balbuena (Jadson), Pedro Henrique e Guilherme Arana (Moisés); Gabriel e Maycon; Clayson, Rodriguinho e Romero (Marquinhos Gabriel); Jô.

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T.: Fábio Carille

VITÓRIA

Fernando Miguel; Caique Sá, Wallace, Kanu e Juninho; Ramon, Uillian Correia e Yago (Filipe Soutto); Neilton (Carlos Eduardo), David (Patric) e Tréllez.

T.: Vagner Mancini Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadao (GO)

Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)

Publico/Renda: 42.075 pagantes/R$ 2.580.574,90

Cartões amarelos: Balbuena (Corinthians); Ramon (Vitória).

Gol: Tréllez, aos 11 minutos do primeiro tempo (Vitória).

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