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Mogi Mirim recebe adiantamento da FPF e deve permanecer na Série C do Brasileiro

LEANDRO MIRANDA E VANDERLEI LIMA SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, confirmou nesta quinta-feira (17) que o time seguirá Série C do Campeonato Brasileiro após receber ajuda financeira da FPF (Federação

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 17.08.2017, 19:40:11 Editado em 17.08.2017, 19:40:11
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LEANDRO MIRANDA E VANDERLEI LIMA

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, confirmou nesta quinta-feira (17) que o time seguirá Série C do Campeonato Brasileiro após receber ajuda financeira da FPF (Federação Paulista de Futebol) para pagar um mês de salários atrasados dos atletas.

O dirigente chegou a declarar no último sábado (12) que o clube havia abandonado a competição após os jogadores se recusarem a jogar contra o Ypiranga-RS.

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"Está resolvido o problema, os atletas receberão e voltarão a jogar", disse Oliveira à reportagem. "Os jogadores já voltaram aos treinamentos e, hoje [quinta], viajam para Juiz de Fora para o jogo contra o Tupi, no sábado [19]".

Com atrasos salariais que variam de um a sete meses, os jogadores do Mogi se negaram a entrar em campo na última rodada da Série C e ficaram sem treinar até quarta-feira (16). O presidente e os atletas entraram em contato com a FPF, que disponibilizou ajuda na forma de adiantamento de cotas da Série A3 do Campeonato Paulista a que o clube teria direito em 2018.

"Hoje, eu não estive na reunião com os jogadores na FPF. Eu estive ontem [quarta] alinhavando com o presidente da FPF [Reinaldo Carneiro Bastos], e hoje foi assinado o acordo final. Esse dinheiro é para terminar a Série C, e é para todos os atletas, inclusive aqueles que foram mandados embora por justa causa, como o Cristian [ex-meia do Palmeiras]. A gente conseguiu este recurso para amenizar a situação dos atletas", afirmou Oliveira.

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O valor servirá para pagar apenas um mês dos salários atrasados do elenco e será dado em duas parcelas, sendo que a primeira tem valor de cerca de R$ 100 mil. Segundo o zagueiro Emerson, capitão do Mogi, o dinheiro vai direto para a conta pessoal de cada um dos jogadores, e não há garantias de que os demais meses de atraso sejam quitados.

"Ficaram de acertar um mês de salários. Será paga amanhã uma parcela e, no dia 11 de setembro, a outra. Tem jogadores aqui com sete meses de salários atrasados, tem outros com cinco, só que o acordo que fizeram com o pessoal da FPF foi que a federação pagasse um salário para poder terminar a competição. E depois nós vamos ter que buscar os nossos direitos, recorrer em outro meio. Mas o presidente disse que vai resolver e que vai vender um ônibus", disse o atleta.

BATE-BOCA

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Entre o W.O. contra o Ypiranga no sábado e o entendimento alcançado nesta quinta, os jogadores do Mogi Mirim ficaram sem treinar. Na quarta, um dos líderes do elenco, o experiente meia Cristian, ex-Palmeiras, bateu boca com o presidente Luiz Henrique de Oliveira, que não queria sua presença no clube. O jogador teve o contrato rescindido por justa causa.

"Eu não jogo mais no Mogi Mirim, ontem [quarta] o negócio foi pesado", disse Cristian à reportagem. "A gente tomou a frente da situação porque o pessoal pediu, eu era o capitão, um dos mais rodados. Na terça-feira [15], não me deixaram entrar no clube e, ontem, eu fui lá para ver se os garotos iam sofrer pressão. Continuaram na mesma, eu não treinei, fizeram a reunião com o filho do presidente e eu fiquei do lado de fora do vestiário".

"Dali a pouco ele [presidente] chegou, me viu e começou a me xingar, para eu sair do clube, que estava rescindindo o contrato. Aí eu falei: 'então paga a minha rescisão'. E ele falou: 'vai na justiça'. Justiça por quê? Porque ele vai sair em dezembro e não vai ser ele que vai pagar, então fica fácil. Ele veio com um cara para cima de mim, se revoltou, o filho dele segurou. Fiquei até com um pouco de receio, então eu saí de Mogi Mirim e resolvi ir embora para minha casa aqui em Rio Claro. Não volto mais".

Luiz Henrique de Oliveira nega que tenha havido uma briga e afirma que apenas pediu para Cristian sair do clube, já que o jogador teria tido o contrato rescindido no sábado, após o W.O. contra o Ypiranga.

"Briga? Negativo, a única coisa que aconteceu é que pedi para ele [Cristian] dar licença do clube, porque ele já havia sido desligado no último sábado, quando deu W.O. Eu pedi: 'por favor, se retire do clube, senão eu vou chamar a polícia'. O Cristian estava lá dentro do clube fazendo piquete, só isso. Eu não tenho esse perfil de briga", afirmou o presidente.

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