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Vettel está na frente, mas motor Ferrari pode deixar o alemão na mão

JULIANNE CERASOLI LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) - Sebastian Vettel é o líder do campeonato da F-1 desde a primeira etapa e foi para as férias da categoria em agosto com uma vantagem de 14 pontos para o rival Lewis Hamilton. Mas isso não significa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.08.2017, 11:05:08 Editado em 10.08.2017, 11:05:08
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JULIANNE CERASOLI

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LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) - Sebastian Vettel é o líder do campeonato da F-1 desde a primeira etapa e foi para as férias da categoria em agosto com uma vantagem de 14 pontos para o rival Lewis Hamilton. Mas isso não significa que o alemão pode ficar tranquilo. Afinal, dificilmente o alemão vai escapar de uma punição daqui até o final da temporada.

O problema de Vettel começou ainda no começo do ano, quando a primeira versão do turbocompressor do motor Ferrari teve problemas. A equipe resolveu a falha, mas depois de ter sofrido quebras com ambos os pilotos. Assim, Vettel já está, há várias etapas, usando seu quarto e último turbocompressor.

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Dos quatro turbos já usados, dois estão inutilizados, e os outros dois estão com alta quilometragem, com pelo menos quatro GPs cada. Como a peça vai perdendo rendimento ao longo de sua vida útil e não foi projetada para fazer tantas provas, pelo menos uma troca seria inevitável em uma das nove etapas que ainda serão disputadas.

As regras permitem que cada piloto use quatro unidades de cada uma das seis partes que compõem a chamada unidade de potência na F-1. São elas turbocompreesor, central eletrônica, motor de combustão, bateria, unidade de recuperação de energia calorífica (MGU-H) e unidade de recuperação de energia cinética (MGU-K). Além de estar pendurado nos turbos, Vettel também já usou três MGU-H, motores de combustão e centrais eletrônicas.

A regra determina que, a partir da quinta unidade de qualquer uma dessas peças, o piloto perde dez posições no grid. Porém, para poder trocar toda a unidade de potência e criar um “estoque” para as demais etapas, a Ferrari deve usar todos os novos elementos, fazendo com que Vettel largue em último.

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Resta agora à Ferrari escolher qual o circuito em que isso será feito. Existe uma grande possibilidade que seja já na próxima etapa, na Bélgica, disputada em um circuito no qual o motor é importante e as ultrapassagens são possíveis na corrida. Tanto que, quando estava em situação parecida ano passado, Hamilton trocou de motor em Spa, largou em último e chegou em terceiro.

Neste ano, porém, o inglês não precisa se preocupar com motores, tendo trocado recentemente para a terceira unidade da maioria dos elementos.

A etapa da Bélgica será realizada dia 27 de agosto.

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