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Promessa da seleção supera preconceito e diz que parou de estudar pelo vôlei

LEANDRO CARNEIRO SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - “Negra, nordestina, criada na favela, e sem o segundo grau completo”. Essa foi a frase usada por Drussyla, aposta da nova geração da seleção brasileira de vôlei, após ser atacada nas redes sociais por não

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.06.2017, 10:35:07 Editado em 29.06.2017, 10:35:07
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LEANDRO CARNEIRO

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - “Negra, nordestina, criada na favela, e sem o segundo grau completo”. Essa foi a frase usada por Drussyla, aposta da nova geração da seleção brasileira de vôlei, após ser atacada nas redes sociais por não ter completado os estudos. A ofensa feita por um internauta não aparenta abalar a jogadora. A ponteira acredita que toda a trajetória que enfrentou a fez se tornar uma pessoa mais forte, uma "guerreira" como ela mesmo diz.

Drussyla chegou ao grupo comandado por José Roberto Guimarães aos 21 anos. Ela esteve no grupo campeão do Torneio de Montreaux e entrará em quadra no Grand Prix. Mas, muito antes disso, ela teve um caminho difícil. Cresceu longe da mãe. Para seguir no vôlei foram algumas horas dormindo na sala de aula até abandonar a escola somadas a desconfiança sobre seu potencial, afinal ela “era marrenta demais” para fazer sucesso. “Muita gente, quando eu era mais nova, falava da minha postura. Falavam que era marrenta. Não ia chegar a lugar algum. Que eu tinha potencial, mas eu ia ser só mais uma de muitas que não vingaram, não conseguiram ter vôlei como profissão. Para mim, esses dias aqui (na seleção brasileira) não têm sido tão fáceis como achei que ia ser. Estou com saudade da minha casa, da minha família. Abro mão de muita coisa para estar aqui. Quero, já que estou aqui, vou fazer valer a pena. É uma oportunidade que muitas garotas da minha idade queriam ter”, falou em entrevista ao UOL Esporte.

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Segundo a jogadora, a “marra” criticada por algumas pessoas em sua trajetória nada mais é que uma postura de atleta que prefere não falar. “Já que tenho essa fama, eu fico na minha e espero as pessoas falarem comigo para verem que não sou desse jeito”.

Sobre o comentário que foi feito no Facebook, em que um internauta disse que "se ela não se matar de jogar, não trabalha nem como doméstica", Drussyla ainda estuda junto com a família o que irá fazer. Ela acha que foi preconceito e contou que sua família ficou ofendida com a frase.

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