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ATUALIZADA - Relatório da Fifa aponta indícios de propina do Qatar para Ricardo Teixeira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o jornal alemão "Bild" vazar parte do conteúdo do "Relatório Garcia", a Fifa decidiu divulgar nesta terça (27) o documento que era mantido em segredo deste 2014. O trabalho foi feito pelo advogado e juiz americano Michael

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.06.2017, 21:30:09 Editado em 27.06.2017, 21:30:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o jornal alemão "Bild" vazar parte do conteúdo do "Relatório Garcia", a Fifa decidiu divulgar nesta terça (27) o documento que era mantido em segredo deste 2014.

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O trabalho foi feito pelo advogado e juiz americano Michael J. Garcia, 55, presidente da Câmera Investigativa do Comitê de Ética da Fifa entre 2012 e 2014, depois de denúncia de compra de votos na eleição da sede da Copa do Mundo de 2022.

O documento foi descartado pelo comitê sob o pretexto de que não haviam sido descobertas informações de conduta comprometedora de dirigentes. Após ter recurso refutado pelo Comitê de Apelações, Garcia se desligou da Fifa em dezembro de 2014.

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Entre outras acusações, o documento diz que o Qatar desembolsou quantia acima do valor mercado pelo amistoso entre Brasil e Argentina realizado em 2010, em Doha.

O objetivo seria influenciar Ricardo Teixeira e o argentino Julio Grondona, então presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da AFA (Associação do Futebol Argentino), respectivamente, a escolher o país como sede da Copa de 2022.

Ambos eram membros do Comitê Executivo da Fifa, órgão responsável pela eleição.

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Oficialmente, os organizadores do amistoso, realizado um mês antes da eleição, diziam que o clássico serviria como ensaio para a organização da Copa da Ásia de 2011.

Segundo o relatório, a federação de futebol do Qatar recebeu US$ 6,8 milhões para realizar o amistoso. O dinheiro saiu de fundo do Swiss Mideast Finance Group, empresa controlada por conglomerado qatariano. Oficialmente, essa empresa não teria vínculo com a federação.

Outros US$ 8,4 milhões foram pagos à Kentaro, empresa suíça de marketing esportivo que detinha os direitos de comercialização dos amistosos da seleção brasileira.

Em seu relatório, Garcia informa que não era possível identificar precisamente quanto foi pago à CBF ou à AFA. Disse que esse tópico pedia investigação detalhada.

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