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Cristiano Ronaldo chega a 600 gols e escreve nome na história do futebol

ALEX SABINO, ENVIADO ESPECIAL CARDIFF, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Em 2009, Cristiano Ronaldo foi contratado pelo Real Madrid por R$ 334 milhões (valores atuais) com um objetivo: fazer o time voltar a ganhar a Liga dos Campeões. Não acontecia desde 2002.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.06.2017, 20:10:02 Editado em 03.06.2017, 20:10:05
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ALEX SABINO, ENVIADO ESPECIAL

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CARDIFF, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Em 2009, Cristiano Ronaldo foi contratado pelo Real Madrid por R$ 334 milhões (valores atuais) com um objetivo: fazer o time voltar a ganhar a Liga dos Campeões. Não acontecia desde 2002. A relação teve altos e baixos e em vários momentos pareceu mais um casamento de conveniência. Se é verdade, nunca um casamento de conveniência foi feliz.

Cristiano Ronaldo sai de Cardiff no caminho para ser eleito pela quinta vez o melhor jogador do mundo. Pode empatar com seu grande rival futebolístico: Lionel Messi. Na final contra a Juventus (ITA), neste sábado (3), o atacante português chegou aos 600 gols na carreira. Fez dois na decisão no Millennium Stadium. Lances que definiram o 12º título do torneio europeu do Real. O seu terceiro pelo clube e o quarto como profissional. Em 2008, ele venceu pelo Manchester United (ING).

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Aos 32, Cristiano Ronaldo se reinventou como jogador. O ponta veloz, driblador e que buscava os lances de linha de fundo evoluiu para um predador. Uma máquina de fazer gols. Entre semifinais e final da Liga dos Campeões, ele marcou cinco vezes. Nas quartas de final, diante do Bayern de Munique (ALE), haviam sido quatro gols. Tudo isso para alguém que viveu por anos com a acusação de que não aparecia em partidas decisivas.

Ele terminou o torneio com 12, o artilheiro do torneio pela quinta vez consecutiva.

"Eu me preparei para isso. É para isso que a gente joga a temporada: para vencer os grandes títulos", disse ele, após a vitória.

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No gramado de Cardiff da chuva que não chegou (o teto retrátil foi fechado por determinação da Uefa), Ronaldo não teve qualquer preocupação defensiva. Por determinação de Zinedine Zidane, voltava apenas para preencher os espaços e guardar energias para quando fosse necessária. A explosão muscular ainda o faz chegar na frente do marcador. Foi assim que anotou o terceiro gol do Real Madrid, ao se antecipar à marcação. E quase marcou outro ao fechar para completar cruzamento de Marcelo na segunda trave.

Na era moderna da Liga dos Campeões (iniciada em 1992, quando o torneio foi rebatizado), ele é o primeiro a marcar gols em três finais diferentes. Havia feito em 2014 e 2008.

Não sobrou nem mesmo a gozação de que ele não ganha nada em Portugal. O calendário europeu do futebol (que começa em julho) iniciou com o atacante campeão da Eurocopa com sua seleção.

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A fome de gols de Ronaldo é tão grande que, aos 43 minutos, com o jogo definido, ele gesticulou, indignado, para Asensio, que não fez o cruzamento que o artilheiro esperava na área. Alguns podem dizer que isso é ser egoísta. Outros podem ver como vontade de ser o melhor sempre. Ele tem 90 gols em 88 partidas na competição com a camisa do Real Madrid.

Ao final do jogo, teve o mesmo gesto de 2008, quando Van der Sar salvou o pênalti de Nicolas Anelka e fez Cristiano Ronaldo ganhar a Liga pela primeira vez: se ajoelhou em campo e colocou a cabeça no gramado. Ao receber a medalha, sinalizou para alguém na tribuna de honra do estádio em Cardiff e cerrou o punho. Ao sair de campo, foi abraçado por Sir Alex Ferguson, seu técnico na Inglaterra, o responsável por tornar o garoto português talentoso em um dos melhores jogadores da história.

Com 105 gols, ele é o maior artilheiro da história em competições europeias de clubes. Com 408 gols em 395 partidas (média de 1,08 por jogo), está em primeiro no ranking de goleadores do Real Madrid em todos os tempos.

Ao final da festa, ele abraçou a taça e a beijou mais uma vez, antes de devolvê-la ao capitão Sergio Ramos. Deu mais razão à Zinedine Zidane, que constatou ser Cristiano Ronaldo um jogador mais importante do que ele foi para o Real Madrid por apenas um motivo: fazer gols não é tarefa para qualquer um.

"É um novo recorde. Os jogadores merecem e eu também, já que sou o artilheiro da Liga dos Campeões de novo."

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