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Cavaliers e Warriors disputam finais da NBA pelo terceiro ano consecutivo

GIANCARLO GIAMPIETRO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No universo da NBA, é como se Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors estivessem numa galáxia muito, muito distante, muito à frente dos outros rivais. A partir desta quinta-feira (1º), em uma série mel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2017, 03:35:10 Editado em 01.06.2017, 03:35:11
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GIANCARLO GIAMPIETRO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No universo da NBA, é como se Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors estivessem numa galáxia muito, muito distante, muito à frente dos outros rivais. A partir desta quinta-feira (1º), em uma série melhor de sete, as duas equipes se enfrentam pelo título pelo terceiro ano seguido -uma trilogia inédita na história das finais.

Em 70 anos de operação, a NBA já viu decisões se repetirem por dois campeonatos consecutivos em 12 ocasiões. Cavaliers e Warriors resolveram ir um passo além.

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A trajetória de ambos nos playoffs, aliás, foi tão tranquila, que a liga já se preocupa com a falta de competitividade do principal campeonato de basquete do mundo.

O Golden State passou incólume pelas três primeiras séries, contra Portland, Utah e San Antonio, com 12 vitórias em 12 jogos. Tem, por isso, a chance de estabelecer um recorde: sair dos mata-matas com o troféu e invicto.

Quem mais se aproximou dessa marca foram os Lakers de Shaquille O'Neal e Kobe Bryant em 2001, com 15 vitórias e apenas um revés.

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Já os Cavaliers tropeçaram apenas uma vez, ao perder o terceiro jogo da final do Leste contra o Boston Celtics. Antes, venceram todos os jogos contra Indiana e Toronto.

Só os finalistas teriam a força, então? Isso seria realmente um problema?

O ala-pivô Draymond Green, líder emotivo e desbocado dos Warriors, entende que não: "Acho que é importante para a liga, ao contrário do que sugere a crença popular. Dizem que é entediante. Mas está faltando às pessoas apreciarem a nossa grandeza".

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Os números, de fato, impressionam. Juntos, os times tiveram sete dos 24 jogadores convocados para o "All-Star Game": o armador Stephen Curry, os alas Kevin Durant e Klay Thompson e o ala-pivô Draymond Green pelos Warriors; o ala LeBron James, o armador Kyrie Irving e o ala-pivô Kevin Love pelos Cavs.

O triênio vivido pela equipe californiana pode até mesmo se equiparar ao que a dinastia do Chicago Bulls realizou entre 1996 e 1998.

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Os Warriors acumularam 207 vitórias, média de 69 por campeonato nas últimas três temporadas. A histórica equipe de Michael Jordan computou 203 triunfos, média de 67,6. A diferença é que os Bulls ganharam o tricampeonato, enquanto os Warriors buscam o segundo título, depois de perderem a final do ano passado, de virada, após abrirem vantagem de 3 a 1, com mando de quadra.

No Leste, o imperador LeBron James representa também uma "estrela da morte" para a concorrência: seja pelos Cavaliers ou pelo Miami Heat, venceu a conferência pelo sétimo ano seguido -não houve rebeldes que o depusessem na conferência.

"Tive essa sorte de poder levar duas franquias a quatro finais cada uma", disse o ala, que, aos 32 anos e em sua 14ª temporada, não dá sinais de arrefecimento. "Nunca ninguém havia feito isso."

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EVOLUÇÃO

Para LeBron, neste tira-teima, as atuais versões dos finalistas são ainda melhores que as dos anos anteriores. "O que essas mudanças significam? Não sabemos ainda. Vamos ver", disse.

Os Cavaliers reforçaram suas tropas reservas com a adição do armador Deron Williams e do ala Kyle Korver.

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Do outro lado, os Warriors causaram um terremoto na liga quando fecharam com Kevin Durant, jogador mais valioso da NBA em 2014, que tem média de 27,2 pontos na carreira. Como se já não tivessem "Jedis" o bastante.

Ao deixar o Oklahoma City Thunder, Durant foi amplamente criticado, por supostamente seguir a trilha mais fácil para conquistar o primeiro título de sua carreira. Além disso, sua contratação é vista como um fator de desequilíbrio para o campeonato.

"Por acaso sou a razão pela qual Orlando não chega aos playoffs há cinco anos? Fui o motivo para que o Brooklyn tenha entregado tudo a Boston [risos]? Não posso jogar por todos os times. Além disso, sozinho, não conseguiria fazer de qualquer um do Leste ou do Oeste um time forte", defendeu-se.

Segundo as bolsas de apostas norte-americanas, a aliança entre Durant e Curry também separaria os próprios finalistas. Um investimento nos Warriors gera lucro de 38%; nos Cavs, de 220%.

Essas contas e uma preferência da mídia americana a favor do Golden State causam desconforto em Cleveland.

"Engraçado que sejamos vistos como azarões, pois somos nós os defensores do título. Vamos usar isso como combustível", afirmou o ala-pivô Kevin Love.

Se até mesmo os Cavaliers podem reclamar da atenção dada aos Warriors, imagine o ânimo dos demais 28 times da liga. Esses apenas sonham com uma nova esperança.

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