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Com 70 estreantes, governo credencia atletas para Bolsa Pódio de Tóquio-20

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A primeira lista dos atletas que contarão com o apoio do Bolsa Pódio para as Olimpíadas de Tóquio-2020 foi divulgada nesta sexta-feira (26). Ao todo, são 183 nomes, entre modalidades olímpicas e paralímpicas, contemplados -uma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2017, 12:40:08 Editado em 26.05.2017, 23:15:51
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A primeira lista dos atletas que contarão com o apoio do Bolsa Pódio para as Olimpíadas de Tóquio-2020 foi divulgada nesta sexta-feira (26). Ao todo, são 183 nomes, entre modalidades olímpicas e paralímpicas, contemplados -uma alta de 306% em relação ao último ciclo. O total de investimento comprometido nesse processo é de R$ 23,8 milhões anuais.

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Dos 183 atletas divulgados, 70 vão receber verbas do programa primeira vez. Eles estão divididos entre 91 olímpicos, que embolsarão R$ 10,8 milhões, e 72 paralímpicos, que somam R$ 12,9 milhões. As bolsas variam de R$ 5 mil mensais a R$ 15 mil.

O grupo conta com 12 atletas medalhistas olímpicos na Rio-2016, evento em que a delegação brasileira terminou com a 13ª posição no quadro de medalhas, seu melhor resultado, com 19 medalhas no total. Nas Paralimpíadas, o Brasil ficou em oitavo, com 72.

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O apoio de verba federal endereçada aos atletas ganha importância num cenário em que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) perdeu seus patrocinadores privados menos de um ano depois da realização da Rio-2016. Bradesco, Nike e Nissan abandonaram o barco.

O corte de investimentos não atingiu somente o COB. Após investimento recorde nos Jogos do Rio, o patrocínio dos Correios para a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) praticamente retrocedeu ao patamar de 15 anos atrás. Outras federações enfrentam problema ainda maior: boxe, esgrima, levantamento de peso, remo, taekwondo e judô perderam o apoio da Petrobras. A Caixa Econômica Federal diminuiu a verba do atletismo e da ginástica e não renovou com o ciclismo e as lutas olímpicas.

"Entrar para o programa me deixa muito feliz, principalmente no momento em que atletas estão perdendo patrocínios importantes. O auxílio vai ajudar muito nos meus treinamentos e vou poder custear algumas viagens internacionais. É uma grande oportunidade para aumentar a minha estrutura", disse Caio Bonfim, quarto colocado na prova dos 20 km da marcha atlética e nono na distância de 50 km. Ele é um dos estreantes do programa.

Novos nomes podem ser indicados até o dia 10 de outubro. Para concorrer, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. "Estamos cumprindo o planejamento de manter os programas de apoio a nossos atletas e até ampliá-los, mesmo vivendo um cenário de dificuldades econômicas e orçamentárias", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

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