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Time de Ricardinho deve dois meses de salário

PAULO ROBERTO CONDE SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Maringá Vôlei, fundado pelo levantador Ricardinho, 41, campeão olímpico com a seleção brasileira nos Jogos de Atenas, em 2004, está há dois meses sem pagar salário a alguns de seus jogadores. O clube disp

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.05.2017, 02:35:08 Editado em 25.05.2017, 02:35:09
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PAULO ROBERTO CONDE

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Maringá Vôlei, fundado pelo levantador Ricardinho, 41, campeão olímpico com a seleção brasileira nos Jogos de Atenas, em 2004, está há dois meses sem pagar salário a alguns de seus jogadores.

O clube disputou a última edição da Superliga, encerrada no último dia 7. Terminou na décima colocação entre 12 times participantes e não se classificou para os playoffs.

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Fez sua última partida na temporada no dia 11 de março, quando venceu o Montes Claros por 3 sets a 1.

A equipe ficou a uma posição de ser rebaixada para a Superliga B -segunda divisão do torneio- mas vai permanecer na elite em 2017/18.

A partir da despedida no campeonato, o elenco paranaense entrou de férias, mas os salários relativos a abril e maio não foram pagos.

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Os vencimentos deveriam ter sido quitados no décimo dia de cada um dos meses, mas não foram depositados.

Entre os jogadores mais renomados do grupo aparecem o líbero Felipe, que foi vice-campeão com a seleção brasileira no Mundial de 2014, na Polônia; o oposto Léozão, que atuou no Sesi-SP; e os centrais Ualas e Michael -que também teve passagens pela equipe nacional.

Ricardinho, além de levantador, é o presidente da equipe, que foi fundada em 2013.

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Além do ouro em Atenas, o veterano obteve a medalha de prata nos Jogos de Londres, e foi campeão mundial com a seleção em 2002 (na Argentina) e 2006 (no Japão).

Atletas do Maringá ouvidos pela reportagem reclamaram da dívida, mas pediram para não serem identificados.

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A reportagem apurou que a média salarial do elenco gira em torno de R$ 10 mil e os contratos têm duração de dez a 12 meses. O período de renegociação dos vínculos para a próxima temporada começou em abril e vai até junho. Em razão dos atrasos, algumas tratativas estão paralisadas.

O Maringá disputou quatro vezes a Superliga masculina e avançou para os playoffs apenas duas vezes: nas edições 2013/14 e 2014/15.

Nos dois últimos campeonatos, ficou longe da ir à briga pelo mata-mata. Foi 11º em 2015/16 e décimo em 2016/17.

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OUTRO LADO

Procurada pela reportagem nesta terça-feira (23), a assessoria de imprensa do Maringá Vôlei afirmou que a diretoria, da qual Ricardinho é o líder, preferiu não se pronunciar sobre os atrasos de salário.

A entidade, no entanto, confirmou o atraso nos vencimentos e disse que eles estão em processamento.

A equipe é patrocinada pela Copel (Companhia Paranaense de Energia), empresa pública da área de energia elétrica e telecomunicações.

A empresa não quis fazer comentário sobre a manutenção do patrocínio ou a dívida com os jogadores.

O líbero Felipe, atual vice-campeão mundial com a seleção masculina em 2014, deve ser um dos mantidos para a próxima temporada.

De acordo a assessoria de imprensa do Maringá, os vencimentos de outros atletas serão quitados o mais rapidamente possível.

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