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Mulheres ainda são minoria na gestão de políticas públicas esportivas, aponta IBGE

CASSIANO VIANA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A predominância é masculina entre os gestores da política de esporte no país, mas elas foram responsáveis por elevar os indicadores de qualificação no setor. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-f

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.05.2017, 10:25:03 Editado em 24.05.2017, 10:25:05
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CASSIANO VIANA

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A predominância é masculina entre os gestores da política de esporte no país, mas elas foram responsáveis por elevar os indicadores de qualificação no setor.

De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano passado, entre as Unidades da Federação, apenas cinco dos gestores estaduais da política de esporte eram do sexo feminino. Já entre os municípios que declararam ter órgão gestor de esporte, em 69%, os gestores eram do sexo masculino e, em 31%, do sexo feminino. Ou seja, menos de um terço dos administradores de políticas esportivas são mulheres.

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Ainda assim, segundo o IBGE, a alta da escolaridade das mulheres contribuiu para que 60,3% dos responsáveis pela política de esporte no Brasil apresentassem ensino superior, pós-graduação lato sensu, mestrado ou doutorado.

Os dados fazem parte da pesquisa Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros - Esporte, divulgada pelo instituto. Realizada em parceria com o Ministério do Esporte, a pesquisa investigou aspectos sobre a gestão pública e o desenvolvimento da política de esporte nas 27 Unidades da Federação e em 5.570 municípios do país. A coleta das informações foi feita entre junho e outubro de 2016.

Segundo o levantamento, a média nacional dos municípios que realizaram eventos esportivos passou de 93,6% (5.204), em 2003, para 97,8% (5.445), em 2016.

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Dos municípios que realizaram eventos no esporte escolar, de rendimento e de lazer, apenas, respectivamente, 6,4% (279), 8,9% (334) e 8,3% (398) fizeram eventos com modalidades esportivas paraolímpicas, com maior destaque para futebol, vôlei, atletismo e futsal.

Outro destaque na pesquisa é que, no intervalo entre 2003 e 2016, o número de municípios brasileiros com estrutura organizacional para tratar da política de esporte passou de 84,6% (4.701) para 97,7% (5.442), apontando para um maior nível de organização.

A pesquisa investigou ainda se governos estaduais e municipais mantinham política de contratação de ex-atletas para o exercício de funções na gestão da política de esporte.

Entre os Estados, apenas os governos de Roraima, Amapá, Pernambuco, Sergipe e Minas Gerais informaram manter tal política. Entre os municípios, 11,4% declararam a existência de política de pessoal para contratação de ex-atletas, índice inferior ao encontrado no ano de 2003, que foi de 14,5%.

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