ENRICO BRUNO
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - Além do pôster ou da foto com o time campeão, outra imagem que sempre marca qualquer torcedor ao lembrar de um título é a do capitão levantando a taça. Nas últimas conquistas do Cruzeiro, coube ao goleiro Fábio ser o privilegiado por este feito de tornar-se imortal na memória do clube. Porém, neste domingo, a história pode ser outra. Reserva de Rafael, o antigo capitão dificilmente estará em campo. Se o título vier, será Henrique o responsável por tocar o objeto mais valioso deste semestre pela primeira vez. Tetracampeão mineiro, o volante trata a possibilidade com naturalidade e minimiza o fato de poder virar uma "referência" para os torcedores.
"Sempre que estive no Cruzeiro, comemorei levantando títulos. Claro que o Fábio sempre foi a nossa referência, por ser capitão, mas acho que a alegria seria igual como as anteriores. É claro que isso ficaria marcado, por levantar uma taça, mas a gente lida bem com isso. É um momento especial para todos. Fica a referência para o atleta, mas a emoção de todos é parecida", comentou.
Com mais de sete anos de casa, Henrique já disputou cinco finais e só foi vice em uma delas. Na edição de 2013, o Cruzeiro perdeu o primeiro clássico por 3 a 0 e não conseguiu reverter o placar no jogo da volta. Por outro lado, o volante guarda boas lembranças como as goleadas nas finais de 2008 e 2009, além dos títulos de 2011 e 2014.
"Ganhar sempre é bom, a saudade sempre vai existir. Agora esperamos concretizar isso", diz ele.
Além de Henrique, o goleiro Fábio é outro grande vencedor do Campeonato Mineiro, com cinco conquistas. Enquanto o capitão busca seu quinto título, outros jogadores vivem a expectativa pela taça inédita, como é o caso de Manoel, Arrascaeta e os recém-chegados Sóbis e Thiago Neves.
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