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Santos estuda oferecer bens como garantia à Justiça em caso Neymar

ALEX SABINO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Segundo o advogado de Neymar, a chance de o jogador ser preso é "nula". Para Davi Tangerino, mesmo que o atacante seja condenado por corrupção, a pena máxima seria de dois anos de detenção: "Na Espanha, réus pri

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.05.2017, 07:45:10 Editado em 06.05.2017, 07:45:11
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ALEX SABINO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Segundo o advogado de Neymar, a chance de o jogador ser preso é "nula". Para Davi Tangerino, mesmo que o atacante seja condenado por corrupção, a pena máxima seria de dois anos de detenção: "Na Espanha, réus primários condenados a até quatro anos têm pena suspensa."

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, diz que não pretende pagar em dinheiro os R$ 15 milhões exigidos pela Justiça espanhola referentes ao processo aberto pela DIS contra Neymar.

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Pela sentença de quarta (4) do juiz José da la Mata, o clube brasileiro terá de pagar R$ 15 milhões para ter o direito de se defender da acusação de fraude na venda do atleta para o Barcelona, em 2013.

Ainda não há data para julgamento. Se for inocentado, o dinheiro será devolvido para o Santos. Se condenado, será repassado à DIS, empresa que tinha porcentagem dos direitos de Neymar.

"Não estou preocupado, não. Não está determinado que temos de pagar em dinheiro. Podemos oferecer um bem como garantia neste valor", disse o presidente santista à reportagem.

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Ele não quis citar o que pode ser oferecido. Pelo balanço patrimonial do Santos do ano passado, os bens citados são o estádio de Vila Belmiro e o Centro de Treinamento "Meninos da Vila", usado pelas categorias de base. Ambos foram dados como garantia em processos fiscais da Prefeitura de Santos.

A sentença do juiz, que a Folha de S.Paulo teve acesso, diz que o Santos "deve assegurar a quantidade de 4.304.533 euros para cobrir as responsabilidades que puderem resultar no conceito de multa."

O Santos ainda foi condenado a dividir o pagamento de outros 4.513.024 de euros (R$ 15,7 milhões), com Barcelona, Alexandre Sosell Feliu. Josep Maria Bartolomeu I Floreta (ambos ex-dirigentes do clube espanhol) e Odilio Rodrigues Filho, ex-presidente da equipe paulista. Mas não está claro como o valor será partilhado.

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Todos são acusados de fraudar a venda de Neymar para prejudicar a DIS.

O Santos estuda oferecer garantias de rendas futuras, como amistoso contra o Barcelona a ser disputado no Brasil, ainda sem data.

Se o clube não fizer o pagamento, a Justiça espanhola pedirá ajuda à brasileira para impor sanções, como penhora de bens e congelamento de contas bancárias.

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