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Pratto admite desvio na bola em gol de Jô, mas critica arbitragem

JOSÉ EDUARDO MARTINS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A dúvida acabou. Lucas Pratto admitiu ter encostado na bola no gol de Jô, no empate com Corinthians por 1 a 1, na segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista. No momento da cobrança da falta, o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.04.2017, 18:05:09 Editado em 27.04.2017, 18:05:10
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JOSÉ EDUARDO MARTINS

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A dúvida acabou. Lucas Pratto admitiu ter encostado na bola no gol de Jô, no empate com Corinthians por 1 a 1, na segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista. No momento da cobrança da falta, o corintiano estava em posição de impedimento, mas o árbitro Flávio Rodrigues considerou que se tratava de uma nova jogada após o toque de Pratto e validou o tento alvinegro.

"Sim, toquei a bola. Mas o jogador estava impedido, não se transforma em segunda jogada. Quem sabe a regra, sabe. A bola tocou e seguiu a mesma jogada que a anterior. Não se transformou em segunda jogada. Às vezes, as pessoas que comandam o futebol no Brasil, a CBF, precisam ter atenção. Errar eles podem errar, mas tirar a responsabilidade não é legal. A gente quando erra, a gente assume. Falei que temos de melhorar bola parada. Não falei de impedimento, nada. E acho que os juízes tem de saber, e a comissão também, que tem de melhorar e muito", afirmou Lucas Pratto.

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Envolvido no lance, Jô, em entrevista à ESPN, elogiou a atitude do atacante rival.

"Atitude louvável para acabar com a polêmica de que o Corinthians é sempre beneficiado. De fato sabia que tinha tocado em alguém, só não sabia em quem. Mas como tocou no Pratto, o gol foi válido e conseguimos nos classificar sem polêmica", disse o atleta alvinegro.

Como o São Paulo foi eliminado da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista, a equipe só volta a jogar no dia 11 de maio, contra o Defensa y Justicia, da Argentina, pela Copa Sul-Americana. Até lá, a equipe faz a sua preparação no CT da Barra Funda.

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"Sabemos porque perdemos, fomos eliminados. Pelos jogos que perdemos em casa, porque fomos bem como visitantes. Temos de melhorar detalhes, que estamos deixando passar, como bola parada, desatenções em contra-ataque, às vezes de posicionamento. Temos dez, 15 dias para trabalhar. Manter o que estávamos fazendo bem, que era pressionar no ataque, recuperar a bola o mais longe possível. Temos ter mais posse de bola, sem jogar devagar, ser mais agressivo como antes", disse Pratto.

O argentino é o vice-artilheiro do São Paulo nesta temporada, ao lado de Cueva, com sete gols em 12 partidas. Ou seja, apenas Gilberto, com 11 gols em 15 partidas, balançou mais as redes com a camisa tricolor. A concorrência, porém, não preocupa Pratto.

"É sempre bom quando os atacantes estão boa fase. A verdade é que, graças Deus, eu e Gilberto estamos fazendo gol. Fico feliz por ele, por mim, e pelos outros jogadores que estão em um bom momento", disse o argentino.

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LIBERTADORES

O atacante do São Paulo ainda falou sobre a briga generalizada após o apito final na partida de Peñarol e Palmeiras nesta quarta (26), no Uruguai.

"Às vezes, um jogador provoca outro. Felipe ultimamente está em todos os problemas, né? Tem que tentar não brigar. Aqui temos muita insegurança. Depois da briga passou para as torcidas. Então, acho que se você faz alguma coisa de violência dentro do jogo pode ir para fora. Mas é uma coisa de rivalidade, sempre uruguaio com argentino, uruguaio com brasileiro tem uma rivalidade especial", disse o argentino.

"O primeiro jogo também terminou mal, por isso o Palmeiras levou muitos seguranças por lá, tinha mais do que normal. A gente tenta não brigar, mas às vezes são situações que ficam fora do controle. Não sei porque foi a briga, mas às vezes provoca também e deixa o rival mais bravo", completou Pratto.

Atacante corintiano, Jô também comentou o episódio: "Eu peguei o final só, não deu para ver o jogo. Lamentável. Muitos falam que é só porque é Libertadores, mas não pode sujar o nome do campeonato. Sabemos o quanto é difícil jogar fora, mas temos que ser respeitados assim como respeitamos. O Palmeiras estava representando o Brasil. Eu, particularmente, torço para todos os brasileiros nesses campeonatos".

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