SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A nadadora Joanna Maranhão comemorou nesta quinta-feira (6), através das redes sociais, a prisão de quatro dirigentes da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) por acusação de desvio de verba pública na entidade, entre eles do ex-presidente Coaracy Nunes Filho.
"Shot de repositor e jacuzzi pra comemorar a prisão da diretoria da CBDA pela polícia federal. Meu dedo coça pra marcar um certo treinador que disse que "não iria se posicionar, porque podia ser tudo uma manobra da oposição" o senhor, treinador chefe, seus atletas e todos que corroboraram com fuga e silêncio, tem sua parcela de culpa, viu? Recado dado, justiça feita", disse em postagem no Instagram, com um vídeo demonstrando a legenda.
JOANNA MARANHÃO
No Twitter, ela escreveu diversas mensagens "Chorei de alívio. Vocês não têm ideia de como esperei por isso", escreveu em um dos tuítes.
A nadadora, conhecida por sua postura crítica à confederação ainda ironizou, dizendo que não ficou surpresa com as prisões feitas pela Polícia Federal como parte da Operação Águas Limpas.
"Acabei de sair da água. Celular cheio de ligação e mensagem. Era novidade pra vocês que eles estavam desviando grana? Pra mim não. "E afirmo: não era novidade para NINGUÉM. E repito: quem se calou sempre foi conivente", completou.
A PF ainda tenta cumprir um quinto mandado de prisão, mas o investigado não foi localizado. Outros 16 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. As medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo
PRISÕES
A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (6) mandados de prisão contra o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Coaracy Nunes, 78, e outros três dirigentes da entidade.
Eles são suspeitos de desviar R$ 40 milhões em recursos. Nunes está no comando da entidade desde o final da década de 1980 e é o dirigente esportivo brasileiro há mais tempo no cargo.
Além dele, há mandados de prisão a Ricardo de Moura (superintendente), Ricardo Cabral (consultor do polo aquático) e Sergio Alvarenga (diretor financeiro). Outras duas pessoas foram conduzidas coercitivamente a unidades da PF em São Paulo e no Rio de Janeiro.
As prisões ocorrem no Rio e em São Paulo, e começaram a ser efetuadas por volta de 6h desta manhã.
Dezesseis mandados de busca e apreensão também foram cumpridos. Todas as medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
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