ALEX SABINO, GUILHERME SETO, LUIZ COSENZO E SERGIO RANGEL
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com fita vermelha na cabeça e se dizendo pronto para receber "cuidados" da namorada, a atriz Bruna Marquezine, Neymar nem ligou para as pancadas sofridas durante a vitória sobre o Paraguai, nesta terça (28), no Itaquerão.
Ele estava preocupado em saber da classificação para a Copa do Mundo, que foi sacramentada minutos depois, com a virada do Peru contra o Uruguai.
"Estamos com um pé na Rússia", disse o atacante, que perdeu um pênalti durante o segundo tempo e compensou com gol em que arrancou com a bola do campo de defesa.
Com seis anotados, ele é o artilheiro da seleção nas eliminatórias. Foi o único jogador a ter o nome gritado pelo público no estádio do Corinthians.
"Eu nem lembro como foi o gol. Preciso ver o lance novamente pela televisão. Só lembro ter chutado e ver a bola entrando", completou.
Neymar deverá ser o capitão do Brasil no Mundial da Rússia, em 2018. Vai tentar compensar o trauma do torneio no Brasil, em 2014, quando sofreu contusão nas quartas de final diante da Colômbia e ficou fora dos 7 a 1 contra a Alemanha.
Ele credita o bom momento ao trabalho feito por Tite. Desde que o treinador assumiu o cargo, a seleção está invicta. São oito partidas das eliminatórias e um amistoso.
"É bom que as pessoas reconheçam o trabalho do Tite. Ele merece ser bem recebido pela torcida e nos dá muita confiança."
A boa campanha não deixa nem o jogador se irritar com as sucessivas faltas que recebe. Algo que normalmente o deixava irado. Ele foi sistematicamente derrubado pelos paraguaios durante os 90 minutos.
"Pode bater, não tem problema. Dizem que é o único recurso, não é? O único problema é que depois eu fico bastante dolorido".
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