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Flá-Flu decisivo terá 830 agentes de segurança

LEO BURLÁ E VINICIUS CASTRO SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A final da Taça Guanabara entre Flamengo e Fluminense terá segurança reforçada. Serão pelo menos 830 agentes envolvidos no jogo de domingo (5), às 16h (de Brasília), no Engenhão. O efetivo é con

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2017, 12:16:22 Editado em 04.03.2017, 12:39:28
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LEO BURLÁ E VINICIUS CASTRO

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A final da Taça Guanabara entre Flamengo e Fluminense terá segurança reforçada. Serão pelo menos 830 agentes envolvidos no jogo de domingo (5), às 16h (de Brasília), no Engenhão. O efetivo é considerável após longa discussão sobre a realização do clássico com duas torcidas.

O plano de jogo assinado por representantes de Flamengo, Fluminense, Botafogo, Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e forças de segurança prevê 160 policiais do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), 220 homens da PM (incluindo 3º BPM, Cavalaria, Batalhão de Choque e Batalhão de Ações com Cães) e mais 300 seguranças particulares - totalizando 680 agentes.

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O efetivo ainda contará com 138 guardas municipais e 12 policiais civis. O total será de 830 homens responsáveis pela manutenção da ordem dentro e nos arredores do Engenhão. A cautela das autoridades visa evitar a repetição das cenas de barbárie, como as que resultaram na morte do botafoguense Diego Silva dos Santos, de 28 anos, assassinado com golpes de espeto de churrasco antes do último Flamengo e Botafogo, realizado em 12 de fevereiro, no mesmo Engenhão.

Na ocasião, existia um efetivo policial reduzido por conta do bloqueio de familiares dos PMs nas portas de batalhões espalhados pelo estado do Rio de Janeiro. Mesmo assim, houve falha na segurança e torcedores organizados se confrontaram por diversas vezes nas cercanias do estádio.

A Polícia Militar terá efetivo reforçado no Flá-Flu decisivo pela Taça Guanabara

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Com a decisão por torcida única cassada na última sexta-feira (3) pelo desembargador Gilberto Clóvis Farias Matos, da 15ª Câmara Cível, Flamengo e Fluminense têm a responsabilidade de ajudar na manutenção da tradição do futebol carioca de contar com torcida mista nos clássicos. Para que isso ocorra, o funcionamento perfeito da decisão no Engenhão - ou com o mínimo de problemas possíveis - é fundamental.

Os presidentes Pedro Abad e Eduardo Bandeira de Mello concederam entrevista coletiva juntos neste sábado (4), na sede das Laranjeiras, e clamaram pela paz nos estádios. ‘Estamos contentes com o desfecho. Tivemos atitudes no limite para a torcida ir ao jogo. Isso não é exclusivo ao Fluminense e ao Flamengo, mas a todos os clubes. É para manter a tradição de ter as torcidas cantando nos estádios. Isso deve ser preservado. Espero que seja constante daqui para frente. Foi um trabalho em conjunto com o Flamengo. Ainda temos que agradecer ao Eurico Miranda [presidente do Vasco] e ao Rubens Lopes [presidente da Ferj‘, afirmou o tricolor Abad. ‘A tradição da torcida mista faz parte da nossa cultura e deve ser preservada. Precisamos manter e ampliar a campanha pela paz nos estádios. Nós merecemos a torcida mista. Quero agradecer a postura do Fluminense, do presidente Abad. Ele foi firme e teve coerência ímpar. Poderia ter uma decisão após ter vencido o sorteio do mando, mas esteve ao nosso lado. O Flamengo fez o mesmo com o Vasco, pois o mando era nosso. O presidente Eurico está conosco‘, completou Bandeira.

Os mandatários aproveitaram e fizeram um apelo aos torcedores organizados para que todos cuidem e não danifiquem as dependências do Engenhão. ‘Sou fã do movimento das organizadas lá no começo, porém, ele foi desvirtuado por alguns elementos. Gostaria muito que eles entrassem na campanha pela paz. Não vamos aceitar a violência. Vamos cuidar do estádio, ele é público, está sob concessão do Botafogo‘, disse o presidente do Flamengo. ‘Espero que as organizadas deem exemplo de conduta. É necessário se portar em um estádio que não é de Flamengo e Fluminense. Sem quebrar banheiro, sem quebrar nada. Eles precisam disso também para melhorar a imagem e mudar o tratamento recebido‘, finalizou o comandante do Fluminense.

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