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Após críticas, Temer recua e decide participar de velório de jogadores

GUSTAVO URIBE E JULIANA GRAGNANI, ENVIADOS ESPECIAIS CHAPECÓ, SC (FOLHAPRESS) - Após críticas sobre sua possível ausência, o presidente Michel Temer mudou de posição neste sábado (3) e decidiu participar de velório coletivo dos jogadores e dirigentes do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.12.2016, 11:40:44 Editado em 03.12.2016, 11:45:11
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GUSTAVO URIBE E JULIANA GRAGNANI, ENVIADOS ESPECIAIS

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CHAPECÓ, SC (FOLHAPRESS) - Após críticas sobre sua possível ausência, o presidente Michel Temer mudou de posição neste sábado (3) e decidiu participar de velório coletivo dos jogadores e dirigentes do Chapecoense, em acidente aéreo na Colômbia.

A declaração foi dada no dia seguinte à assessoria de imprensa da Presidência da República informar que o peemedebista "jamais cogitou" participar da cerimônia fúnebre no Estádio e que sua presença exigiria um esquema de segurança especial, criando problemas para familiares e amigos.

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"Não poderia dizer ontem [que irei] porque se eu dissesse, a segurança iria colocar pórticos na entrada do estádio e revistar as pessoas que entram. Então, só comuniquei que eu vou agora para facilitar a vida [de todos]", disse.

Em rápida declaração a veículos de imprensa, ao lado do embaixador colombiano no Brasil, o presidente disse que a forte chuva em Chapecó "deve ser São Pedro chorando pela morte dos jogadores."

"Eu quero dizer que a União se uniu ao governo de Santa Catarina e à prefeitura de Chapecó para prestar uma última homenagem aos falecidos nesse trágico acontecimento. Um acontecimento que abalou o país e o mundo", disse.

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A decisão na sexta-feira (2) de Michel Temer de não aparecer no velório provocou reações. O pai do zagueiro Filipe, Osmar Machado, por exemplo, disse à ESPN que, "se ele tem dignidade e vergonha na cara, que venha aqui [no velório da arena Condá] cumprimentar as pessoas".

Mais tarde, à Folha, repetiu: "É bom que ele não venha. Agora tu acha que eu vou sair daqui para dar um abraço nele? Para quê?" Indagado sobre as chances de vaias ao presidente, afirmou: "Vaia? Agora, se ele vier é que vai ser vaiado mesmo. É uma situação difícil, sinceramente".

Nesta sexta, diante da repercussão da entrevista à ESPN, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, entrou em contato com o pai do zagueiro da Chapecoense e disse a ele que houve um mal-entendido.

Segundo ele, ninguém ligado ao presidente exigiu ou pediu a presença de familiares das vítimas no aeroporto, uma vez que são os governos municipal e estadual que organizaram a solenidade militar.

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