RAFAELA MENIN
CHAPECÓ, SC (FOLHAPRESS) - A maior parte dos jogadores da Chapecoense e dos jornalistas que estão entre as 71 vítimas da queda do avião na Colômbia nesta terça-feira (29) deve ser levada para um velório coletivo em Chapecó.
Equipes de segurança do Estado e da prefeitura estão inspecionando a Arena Condá, casa da Chapecoense, para organizar a despedida dos moradores e familiares das vítimas.
Pela tarde, será feito um simulado do velório coletivo para organizar bombeiros, policiais e demais agentes de segurança. A simulação começa no aeroporto da cidade, onde devem chegar os corpos das vítimas, o que é previsto para esta quinta-feira (1º).
Ainda não há o número exato de vítimas que serão veladas na cerimônia. Mas, segundo a assessoria do clube, todos os corpos serão trazidos à cidade, onde haverá uma grande homenagem, e depois levados para suas cidades, se assim for o desejo dos familiares.
MAIS FAMÍLIAS
Alguns parentes de vítimas de fora de Chapecó começaram a chegar ainda na terça-feira à cidade, como a de Sérgio Ferreira de Jesus, massagista da Chapecoense.
Os parentes moram em Balneário Camboriú (SC), a cerca de 500 km da cidade. "Não recebemos nada de concreto ainda. Os médicos foram para lá [Colômbia] e estão mandando notícias. Mas nós gostaríamos de estar lá, acompanhar de perto. Mas não tem como, então vamos esperar aqui", afirma o irmão, Anderson Ferreira de Jesus.
A angústia também é do pai, da mulher e dos dois filhos de Sérgio: uma menina de 22 anos e um menino de 2.
Serginho, como era conhecido na Chapecoense, trabalhava como massagista e cresceu com o time. "Ele acompanhou a época das vacas magras da Chapecoense. Chegou a sair do time, mas voltou e estava crescendo com todos do time", relata o irmão.
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