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Relatório de agência antidoping aponta 'falhas sérias' na Rio-2016

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Relatório divulgado nesta quinta-feira (27) pela Wada (Agência Mundial Antidoping) sobre os métodos de controle antidoping na Rio-2016 aponta "falhas sérias" nos procedimentos adotados durante o evento. Segundo o documento, di

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.10.2016, 19:36:15 Editado em 27.10.2016, 19:40:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Relatório divulgado nesta quinta-feira (27) pela Wada (Agência Mundial Antidoping) sobre os métodos de controle antidoping na Rio-2016 aponta "falhas sérias" nos procedimentos adotados durante o evento. Segundo o documento, diversos atletas escolhidos para fazerem os exames "simplesmente não puderam ser encontrados", e "mais de 50% dos testes foram abortados".

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Nomeado "Relatório de Observadores Independentes", o documento de 55 páginas da Wada apresenta mais números alarmantes, como aproximadamente 100 amostras que não foram relacionadas a algum atleta devido a erros no preenchimento de dados; pouco ou nenhum exame de sangue durante as competições de esportes de alto risco, "incluindo levantamento de peso"; nenhum teste fora de competição no futebol, o que é classificado pela Wada como "surpreendente"; e uma amostra que desapareceu e foi localizada apenas duas semanas após os Jogos.

Segundo avaliação da Wada, houve falta de coordenação na equipe encarregada de dirigir o departamento antidoping da Rio-2016.

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O relatório ainda descreve supostas falhas de funcionários da Rio-2016 que estavam encarregados de informar os atletas dos procedimentos dos exames antidoping e acompanhá-los.

A Wada lista diversos motivos que teriam levado às falhas desses acompanhantes: não aproveitamento do conhecimento adquirido em outras edições dos Jogos, resultando em falta de material para treinamento e orientação; planejamento prévio inadequado; suporte insuficiente a esses funcionários, que teriam passado por poucas experiências de treinamento prático, teriam ficado sem uma estrutura adequada de transporte para voltarem a suas residências e receberiam um número insuficiente de tíquetes para suas refeições.

Para a agência, a consequência do suposto trabalho inadequado da equipe da Rio-2016 é "minar o respeito e a confiança entre atletas no programa antidoping, e fornecer oportunidades para atletas experientes e inescrupulosos que podem querer manipular o controle antidoping".

A despeito da série de críticas, a Wada ressalta que a Rio-2016 representa um "legado extraordinário", para o antidoping na América do Sul.

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