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De volta, Jô já foi pivô de polêmica de quase R$ 4 mi no Corinthians

DASSLER MARQUES SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Após exames médicos, o atacante Jô deverá ser confirmado como reforço do Corinthians nesta terça-feira (25). Com três anos de contrato, ele terá a oportunidade de reparar uma polêmica que, mesmo sem seu env

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2016, 11:54:16 Editado em 25.10.2016, 11:55:08
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DASSLER MARQUES

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Após exames médicos, o atacante Jô deverá ser confirmado como reforço do Corinthians nesta terça-feira (25). Com três anos de contrato, ele terá a oportunidade de reparar uma polêmica que, mesmo sem seu envolvimento direto, fez o clube deixar de ganhar quase R$ 4 milhões em 2008.

Então presidente, Andrés Sanchez enfrentou a primeira grande turbulência de sua gestão há oito anos e justificou a operação com a alegação de que havia necessidades urgentes no caixa do clube à época.

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Cerca de dois meses antes de Jô ser vendido pelo CSKA Moscou-RUS ao Manchester City-ING, o Corinthians negociou 10% de direitos econômicos do jogador que ainda tinha direito para os empresários Giuliano Bertolucci e Kia Joorabchian.

Se naquele momento os agentes pagaram R$ 2 milhões à vista para o clube, tiveram lucro logo na sequência em uma nova operação. Quando foi formalizada a compra pelo City por aproximadamente R$ 57 milhões, os empresários receberam o equivalente a R$ 5,7 milhões pelos 10% de direitos que tinham comprado do Corinthians.

Por meio de nota oficial à época, o empresário Giuliano Bertolucci admitiu ter informado o Corinthians de que Jô provavelmente seria vendido nos meses seguintes. "Deixei claro que negociaria o jogador com Manchester City e que a venda poderia ou não acontecer. Caso não ocorresse, pelo menos o clube já teria capital assegurado para quitar suas pendências. Havia ainda a possibilidade, como de fato acorreu, de o negócio ser fechado, mas o pagamento ser dividido ao longo de quatro anos, o que não ajudaria o Corinthians", disse na ocasião.

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Já o então presidente Andrés alegou necessidades urgentes pela operação que fez o clube deixar de ganhar entre R$ 3 e R$ 4 milhões. "Estamos numa situação financeira caótica, precisando de dinheiro para pagar as contas de anteontem. Por isso saí oferecendo os 10% do Jô. Sabia de rumores que ele poderia ser vendido, mas ninguém tinha certeza que o negócio seria fechado", explicou na ocasião.

Os noticiários da época, anteriores à venda de 10% por parte do Corinthians, davam conta do interesse de uma série de equipes importantes da Europa para tirar Jô do CSKA. Clubes como Valencia, Milan e o próprio City, que venceu a concorrência, anunciavam a possibilidade de comprar o centroavante que fazia sucesso ao lado de Vagner Love no futebol russo.

Como era responsável pela formação do jogador no momento da venda ao City, o Corinthians ainda teve direito a 3% da transferência por mecanismo de solidariedade da Fifa, valor equivalente a R$ 1,3 milhão.

Em seu retorno ao Parque São Jorge, com 29 anos, Jô foi representado novamente pelos mesmos empresários para firmar um contrato válido até o fim de 2019. Se há oito anos mencionar o nome de Kia Joorabchian era considerado tabu no Corinthians -oposicionistas chegaram a pedir o impeachment de Andrés por conta do caso-, o fato hoje é tratado com normalidade. Ao lado de Bertolucci, o iraniano participou de grande parte dos principais negócios corintianos no mercado de transferências desde aquela operação.

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