SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello rebateu as declarações dos mandatários de Palmeiras e Fluminense nesta sexta (14). Além de negar influência externa na decisão da arbitragem ao anular o segundo gol tricolor no clássico carioca, o cartola rubro-negro listou uma série de oportunidades em que seu clube teria sido prejudicado no Campeonato Brasileiro e deixou um recado aos presidentes rivais. Estou achando muito estranho tudo isso. Primeiro, não sei o que ele [Paulo Nobre] tem a ver com a partida [entre Flamengo e Fluminense] de ontem. O que mancha a credibilidade do campeonato é a expulsão do Márcio Araújo contra o Palmeiras, encharcar a pequena área para atrapalhar nosso goleiro. Isso é escandaloso, acusou Bandeira de Mello em entrevista à ESPN Brasil. Não gostaria que o Flamengo fosse prejudicado de maneira absurda contra o São Paulo no primeiro turno, na partida contra o Palmeiras, no último jogo contra o Santos, contra o Corinthians, quando massacraram nosso jogador e nem falta marcaram. Gostaria muito que eles [presidentes rivais] tivessem vergonha na cara. Gostaria muito que as pessoas fossem mais explícitas na hora de acusar alguma coisa. Quem é que não tem vergonha na cara?, atacou.
Sobre uma possível ajuda externa ao trio de arbitragem do Fla-Flu, Bandeira de Mello negou. Teve ajuda interna, do bandeirinha, tido como um dos melhores do futebol brasileiro. A ajuda que ele [árbitro] teve foi essa, não pode ter tido ajuda melhor. Se aconteceu alguma coisa depois, se o quarto árbitro participou também, eu não posso dizer. Vi muito bem que após a falta, quatro jogadores estavam impedidos, um deles cabeceou para o gol e, antes dea bola entrar, o bandeirinha já tinha assinalado, disse. Minha opinião eu já dei. Houve um lance claro de impedimento, o bandeirinha deu na hora. Depois, por alguma razão, o juiz foi contra a opinião do bandeira, mas, depois de algum tempo, voltou atrás e acertou no lance. Não consigo entender tanta confusão em cima disso aí, completou o mandatário rubro-negro.
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