MAIS LIDAS
VER TODOS

Esportes

Velocidade da bola preocupa mais a seleção do que efeitos da altitude

GUILHERME SETO, ENVIADO ESPECIAL QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) - O futebol brasileiro tem um longo histórico de sofrimento com partidas em cidades de altitude elevada. Seja na Libertadores ou na Copa América ou qualquer outro torneio semelhante, jogos em ci

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.08.2016, 08:29:16 Editado em 29.08.2016, 08:30:03
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

GUILHERME SETO, ENVIADO ESPECIAL

continua após publicidade

QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) - O futebol brasileiro tem um longo histórico de sofrimento com partidas em cidades de altitude elevada. Seja na Libertadores ou na Copa América ou qualquer outro torneio semelhante, jogos em cidades como La Paz (3.600m acima do nível do mar), na Bolívia, remetem a jogadores errando o tempo da bola ou mesmo sem fôlego para continuarem em campo.

Localizada a 2.850m acima do nível do mar, Quito está em altura bastante elevada em relação às cidades do Brasil. Após avaliação da comissão técnica da seleção brasileira, especialmente do preparador físico Fábio Mahseredjian, foi decidido que os jogadores passariam por três dias de treinos na cidade antes de enfrentar o Equador na quinta (1º) pelas eliminatórias da Copa de 2018. Segundo ele, desta vez a preocupação é mais técnica do que física.

continua após publicidade

"La Paz é considerada uma altitude alta. Quito tem uma altitude moderada. Existe perda física, principalmente no que diz respeito à potência. Só que existe a questão da velocidade da bola, que é o aspecto técnico. Quanto mais você sobe, menor é a densidade do ar. Assim, a bola é muito mais rápida. Então optamos em vir para Quito alguns dias antes para os jogadores se aclimatarem à velocidade da bola", explica, lembrando que quando trabalhava no Fluminense a equipe perdeu por 4 a 2 em Quito para a LDU, tendo sofrido três gols em lances de bolas paradas.

"Os sintomas da altitude de La Paz são severos, e por isso não podemos fazer o mesmo. Dores de cabeça intensas, náuseas, vômito, sangramento de nariz. É um risco que não se pode correr. Aqui em Quito, não. Acontece no máximo uma pequena cefaleia, mais nada", completa.

No período da tarde, foram entregues no hotel alguns cilindros de oxigênio. Segundo Mahseredjian, não passa de precaução.

continua após publicidade

"Se algum atleta porventura tiver necessidade, estaremos preparados. Mas provavelmente quase ninguém vai pedir."

"É um pouco complicado, mas não podemos pensar nas dificuldades que vamos enfrentar. Temos que pensar no que vamos propor e fazer. Na situação em que a gente está, não tem desculpa, não", disse o lateral Daniel Alves sobre o jogo na altitude de Quito.

Brasil e Equador se enfrentarão nesta quinta-feira (1º), no estádio Olímpico Atahualpa, às 18h (horário de Brasília), pela 7a rodada das eliminatórias. O time da casa está na segunda colocação, com 13 pontos, enquanto o Brasil ocupa a sexta posição, com nove.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Esportes

    Deixe seu comentário sobre: "Velocidade da bola preocupa mais a seleção do que efeitos da altitude"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!