SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente turco, Tayyip Erdogan, ordenou o fechamento de mais de mil escolas privadas e estendeu o período de detenções provisórias em que suspeitos podem ser presos e interrogados pela política sem acusação formal de quatro para 30 dias.
A decisão foi publicada neste sábado (23) no Diário Oficial, no primeiro decreto desde que Erdogan declarou três meses de estado de emergência após a fracassada tentativa de golpe no país.
O decreto autoriza o fechamento de 1.043 escolas privadas, 1.229 instituições de caridade e fundações, 19 sindicatos, 15 universidades e 35 centros médicos, suspeitos de estarem ligados à tentativa de golpe, informou a agência de notícias estatal Anadolu.
O decreto ainda precisa passar pelo Parlamento, mas a aprovação requer apenas a maioria simples, que, no caso, é do partido AK, fundado por Ergodan e que está à frente da Turquia desde 2002.
SOLTURAS
Em contrapartida às decisões do decreto, a Turquia libertou 1.200 soldados detidos após a tentativa de golpe de Estado esta é a maior libertação de suspeitos até o momento.
Todos os libertados são soldados rasos e foram colocados em liberdade em Ancara, anunciou o procurador-geral da capital turca, Harun Kodalak, acrescentando que autoridades tentam esclarecer quem foram os efetivos que dispararam contra a população para estabelecer uma clara distinção.
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