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Presos da máfia de resultados são soltos, e chefe ainda não foi localizado

GUILHERME SETO E LUIZ COSENZO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de São Paulo liberou os nove suspeitos por formação de quadrilha e manipulação de jogos que haviam sido presos no começo do mês na primeira fase da operação Game Over, que investig

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.07.2016, 12:27:40 Editado em 20.07.2016, 22:21:20
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GUILHERME SETO E LUIZ COSENZO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de São Paulo liberou os nove suspeitos por formação de quadrilha e manipulação de jogos que haviam sido presos no começo do mês na primeira fase da operação Game Over, que investiga a tentativa de combinação de resultados em partidas das Séries A2 e A3 do Campeonato Paulista e de divisões inferiores do Norte e do Nordeste. O esquema beneficiaria um grupo criminoso que atua nas bolsas de apostas da Malásia, da Indonésia e da China. A Folha de S.Paulo revelou que a Série D de 2015 também entrou no escopo da investigação.

A soltura dos suspeitos aconteceu devido ao vencimento dos pedidos de prisão provisória, que têm prazo de duração de cinco dias, prorrogável para mais cinco. Presos nos primeiros dias de operação, 6 e 7 de julho, o cantor cearense Eduardo Rabelo; o empresário e ex-metalúrgico Wanderley Cordeiro, e seu filho, Wanderley Júnior, vendedor de carros; o "olheiro" (buscador de jogadores) Francisco Jamison Gonçalves; e o ex-jogador Rodrigo Guerra Bonfim foram liberados no início da semana seguinte.

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Já o jogador Márcio Souza da Silva, o ex-goleiro Carlos Henrique Luna, o empresário de futebol Jefferson Viola e o treinador Marcos Ferrari tiveram suas prisões provisórias prorrogadas a pedido da Polícia. Segundo a reportagem apurou, os investigadores acreditam que os quatro tiveram envolvimento mais intenso com o esquema. Com o vencimento dos prazos de prisão, eles foram liberados. Mesmo soltos, todos devem ser denunciados e, segundo o promotor Paulo Castilho, podem pegar penas de mais de dez anos de prisão.

Alvo de mandado de prisão provisória, o chefe da quadrilha, Anderson Rodrigues, ainda não foi localizado pela polícia, que encontrou sua residência na zona norte no Rio de Janeiro, na qual estava apenas a sua mulher.

Rodrigues foi jogador na Indonésia e mantém contato constante com a quadrilha asiática. Era ele quem combinava resultados e valores e, segundo depoimentos dos suspeitos à Polícia, ele vinha trapaceando os demais envolvidos, segurando todo o dinheiro apenas para ele.

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Márcio Souza da Silva, que também jogou no país asiático, é considerado subchefe do grupo que atua no Brasil, pois fala indonésio e ajudava Rodrigues nas tratativas.

Além dele, a polícia também busca Thiago Coutinho, suspeito de aliciar dirigentes, técnicos e jogadores para entregarem os resultados esperados em troca de dinheiro.

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