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Michel Bastos não é relacionado para jogo e confirma pacto de silêncio

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Capitão do São Paulo desde o início do ano, o meia Michel Bastos não foi nem sequer relacionado para o jogo deste domingo (21), contra o Rio Claro, pelo Campeonato Paulista. Coincidentemente, a partida no Pacaembu marca a re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.02.2016, 15:59:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:49
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Capitão do São Paulo desde o início do ano, o meia Michel Bastos não foi nem sequer relacionado para o jogo deste domingo (21), contra o Rio Claro, pelo Campeonato Paulista.
Coincidentemente, a partida no Pacaembu marca a reestreia do zagueiro Lugano com a camisa tricolor.
A decisão do técnico Eduardo Bauza em não utilizar Michel Bastos na partida foi confirmada no treino da manhã deste sábado, quando o argentino relacionou Carlinhos no lugar do meia, com Rogério entrando na vaga no decorrer do treinamento.
Por volta das 15h, então, Michel Bastos se manifestou por meio de um texto em sua conta no Instagram. Nele, o jogador confirma que o time fez um pacto de silêncio, por isso não deram entrevistas na quarta-feira (17), após a derrota por 2 a 1 na Libertadores, para os bolivianos do The Strongest.
O jogador também escreveu sobre os atrasos de pagamentos de direitos de imagem e de premiações, que teria resultado no pacto e, consequentemente, um racha com Lugano.
"Seguindo na linha de desmentir algumas coisas que estão sendo faladas, não tenho nenhum tipo de rivalidade pessoal com o Lugano, muito menos sou chefe de "panela" dentro do São Paulo. O que houve foi uma divergência de opiniões dele em relação ao que o GRUPO, não o Michel Bastos, decidiu, mas isso foi um assunto que tratamos internamente, assim como estamos tratando a questão dos salários", disse MicheL Bastos. Veja íntegra do texto abaixo.
Os relacionados para a partida são os goleiros: Denis e Renan Ribeiro; os laterais: Bruno, Mena, Carlinhos e Mateus Caramelo, os zagueiros: Lugano, Rodrigo Caio, Lucão e Lyanco, os volantes: Hudson, Thiago Mendes, Wesley e João Schmidt; os meias: Paulo Henrique Ganso e Centurión; os atacantes: Calleri, Rogério, Kelvin e Kieza.
CONFIRA O TEXTO NA ÍNTEGRA
Iria me pronunciar apenas na hora certa sobre tudo o que tem sido falado nos últimos dias, mas, como estou sendo alvo de inúmeras acusações e especulações que não são verdadeiras, prefiro esclarecer logo o que tem acontecido para que isso não tome uma proporção maior.
Em primeiro lugar, eu não fui o idealizador de movimento nenhum dentro do São Paulo e nunca fiz uso da minha posição de capitão para colocar meus companheiros contra a diretoria ou quem quer que seja. A questão do pacto de silêncio foi algo decidido pelo GRUPO, sem nenhuma liderança específica.
Como capitão, achei que tinha o dever de tomar a posição que a maioria acreditava ser a certa e foi isso o que fiz. Teria falado se não houvesse esse comprometimento, como aconteceu quando estive na coletiva no dia seguinte da derrota para o Corinthians, sem ter recebido nenhum elogio e reconhecimento por isso.
Seguindo na linha de desmentir algumas coisas que estão sendo faladas, não tenho nenhum tipo de rivalidade pessoal com o Lugano, muito menos sou chefe de "panela" dentro do São Paulo. O que houve foi uma divergência de opiniões dele em relação ao que o GRUPO, não o Michel Bastos, decidiu, mas isso foi um assunto que tratamos internamente, assim como estamos tratando a questão dos salários.
Algo que também tem me incomodado é estarem insinuando que estou jogando de má vontade. Por mais que alguns estejam fazendo um esforço enorme para tentar mostrar o contrário, não sou mau caráter ao ponto de descontar no torcedor qualquer tipo de insatisfação que eu venha a ter. Isso seria ir contra as milhares de pessoas que abrem mão do pouco que tem para ir aos jogos prestigiar o São Paulo e essa atitude não faz parte da minha índole.
Se as críticas tiverem que recair somente sobre mim para que meus companheiros tenham mais tranquilidade para trabalhar, não tem problema. Só não vou tolerar mentiras e as coisas que eu vejo que são ditas apenas para me colocar contra o torcedor.
Dito tudo isso, eu acho que agora é a hora de nos fecharmos ainda mais, de buscar solucionar os problemas aqui dentro, para que o São Paulo volte a conquistar resultados do tamanho de sua grandeza.

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