MARCEL MERGUIZO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Comitê Olímpico da Holanda (NOC NSF), atento aos casos de zika no Brasil e seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), vai recomendar às grávidas que "evitem viajar para áreas onde a transmissão do vírus está ocorrendo".
Em contato com a reportagem, o comitê do país europeu disse que além da orientação às mulheres gestantes vai pedir às que estão dispostas a engravidar que discutam com seus médicos particulares a possibilidade de viajar a esses lugares, como o Rio, "para avaliar o risco de infecção com o vírus da zika".
"Como em todos preparativos para Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, elaboramos um protocolo anti-infecção para nossos atletas. O vírus da zika faz parte deste protocolo. Aconselhamos a nossa delegação a tomar medidas contra a picada de mosquito. Estas medidas incluem o uso de roupa apropriada como calças e camisetas de mangas compridas, e a utilização de repelentes", diz o Comitê Olímpico da Holanda, um dos países que devem disputar com o Brasil posição entre os dez melhores do quadro de medalha da Rio-2016.
O comitê holandês afirma também que não fez mudança alguma no cronograma de chegada dos atletas ao Rio e que uma equipe médica permanente sempre acompanha a saúde dos membros da delegação.
"Como sempre, estamos em contato estreito com as autoridades de saúde da Holanda, o Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente do Ministério da Saúde, Segurança Social e Desporto. Eles nos fornecem regularmente atualizações sobre o vírus da zika".
ITÁLIA
Já o Comitê Olímpico da Itália (Coni) mostrou menor preocupação com a zika no Rio durante os Jogos Olímpicos deste ano, em agosto.
À reportagem, nesta semana, o comitê disse que diversos atletas italianos estão competindo e treinando no Brasil atualmente e que os relatos deles é que está "tudo bem" em relação ao zika.
Giovanni Malago, presidente do Coni, declarou no início de fevereiro que "até o momento a situação é muito calma, e que não há elementos para preocupação".
O diretor do Instituto de Medicina Esportiva do Coni, Antonio Spataro, reforçou a posição de Malago.
"Existem notícias alarmistas mas não acredito que devemos ter uma reação exagerada. O Comitê Olímpico Internacional é em constante contato com a OMS e as autoridades brasileiras para elaborar as orientações que vamos seguir", disse Spartaro.
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2016, 17:25:47 Editado em 27.04.2020, 19:52:51
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