Apoiado pela torcida, Rogério tenta convencer Bauza que pode ser titular

ADRIANO MANEO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na manhã desta quarta-feira (10), Rogério não estava sequer relacionado para a partida de volta do São Paulo contra o César Vallejo, pela primeira fase da Libertadores.
Mas, após Alan Kardec ter sido vetado do jogo por causa de uma amigdalite aguda, o argentino Calleri entrou como titular e o atacante foi para o banco. Com pouco mais de cinco minutos em campo, ele mostrou ao treinador Edgardo Bauza que tem condições de disputar vaga no setor ofensivo.
Após ter sua entrada pedida repetidamente pela torcida durante o segundo tempo, Rogério entrou aos 40 minutos. Foi o suficiente para garantir a vitória do São Paulo por 1 a 0 e a consequente classificação à fase de grupos da competição continental.
Após a partida, ele disse que, quando soube que iria para o jogo, começou a pensar no que faria se entrasse em campo. "É uma bola que aparece e a gente não pode deixar de fazer", afirmou.
O atacante, que havia terminado 2015 bem, marcando o gol que garantiu o quarto lugar do São Paulo no Brasileiro e a classificação à primeira fase da Libertadores, perdeu espaço com Bauza. Após as chegadas de Calleri e Kieza, ele foi deixado ainda mais de lado.
Na partida de sábado (6) pelo Paulista, em que o São Paulo goleou o Água Santa por 4 a 0, Rogério começou como titular, mas não agradou o treinador, que o substituiu no início do segundo tempo.
Contente com o carinho demonstrado pela torcida, Rogério conta que vai esperar pela oportunidade pacientemente. "Ele [Bauza] é o comandante, ele que dá as ordens. Estou treinando bastante, esperando meu espaço. Um pé de cada vez para não tropeçar. Quando tiver a oportunidade de ser titular tem que entrar com a maior força possível para não perder a vaga", declarou.