SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar esteve na sede do clube nesta terça (2) dando depoimento aos membros da comissão de ética do clube.
Aidar falou primeiro como acusado, e depois como vítima. Ele é investigado por má gestão no mandato que durou de 16 de abril de 2014 a 13 de outubro de 2015, quando renunciou --ele pode até ser expulso do clube.
Dois casos investigados pela comissão são a compra do zagueiro Iago Maidana --há suspeita de que o valor pago foi alto para pagamento de comissões-- e de contrato de intermediação do patrocínio de material esportivo da Under Armour com uma empresa chamada Far East, suspeita de que a negociação com a empresa foi feita apenas para recebimento também de comissões.
Aidar nega as acusações. Sobre Maidana diz que o negócio foi tocado pelo departamento de base do clube. Sobre a Far East, diz que o contrato com a empresa foi invalidado depois que o Conselho Deliberativo não o aprovou, e não houve pagamento.
O ex-presidente deu depoimento como vítima da agressão que diz ter sofrido do vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, em um hotel de São Paulo, em outubro de 2015.
Aidar e Guerreiro se desentenderam devido à contratação de Maidana. Na versão do vice de futebol, Aidar ofereceu a ele parte de uma suposta comissão na negociação.
O ex-presidente nega. Como testemunhas a comissão chamou o ex-diretor de comunicação do clube Marco Antonio Sabino e o ex-vice do departamento de marketing Douglas Schwartzmann, que estavam presentes no hotel no momento da suposta agressão.
Também devem depor o ex-CEO do clube Paulo Ricardo de Oliveira e o ex-vice-presidente Julio Casares, além de Ataíde Gil Guerreiro, que não pôde ir nesta terça porque está viajando com o time do São Paulo ao Peru, palco da estreia na Libertadores nesta quarta (3), contra o Cesar Vallejo.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.02.2016, 19:03:48 Editado em 27.04.2020, 19:53:14
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