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Denúncia questiona empresas criadas para administrar carreira de Neymar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O procurador-chefe do Ministério Público Federal de São Paulo, Thiago Lacerda Nobre, disse à revista Veja que Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, criaram empresas para pagar menos impostos. A revista deu detalhes, em s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.01.2016, 12:57:17 Editado em 27.04.2020, 19:53:18
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O procurador-chefe do Ministério Público Federal de São Paulo, Thiago Lacerda Nobre, disse à revista Veja que Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, criaram empresas para pagar menos impostos.
A revista deu detalhes, em sua edição deste sábado (30), da denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o atacante do Barcelona e da seleção, sob a acusação de sonegação fiscal e falsidade ideológica, crimes previstos de até cinco anos de prisão.
"Fica muito claro que Neymar e seu pai constituíram as empresas com o único objetivo de receber por elas os valores dos contratos e assim pagar menos impostos", afirmou o procurador à Veja.
O documento foi entregue na última quarta-feira (27) à 5ª Vara da Justiça Federal de Santos, sob sigilo.
Segundo a revista, ao longo de seis anos foram abertas três empresas por Neymar e seu pai: a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria Esportiva e a N&N Administração de Bens.
A denúncia da Procuradoria diz que "nenhuma delas teria capacidade econômico-financeira, gerencial ou operacional" para administrar a carreira de Neymar –os sócios eram o pai e a mãe do jogador e havia apenas dois funcionários, que trabalhavam como seguranças.
A acusação afirma também que de 2010 a 2013, Neymar recebeu R$ 43,78 milhões do Santos, mas só R$ 8,1 milhões em forma de salário, como pessoa física.
O restante foi por meio dos "contratos de imagem" firmados com suas empresas.
É investigado também o contrato de venda do atacante para o Barcelona, que rendeu ao jogador 40 milhões de euros entre 2011 e 2014, como empréstimo e indenização.
Para o Ministério Público, nunca houve empréstimo ou indenização, mas apenas uma "mera simulação" para esconder um adiantamento do Barcelona ao jogador a fim de garantir a sua transferência dali a três anos.
A publicação detalha depoimento do pai de Neymar ao procurador do processo em que ele teria admitido ter feito contrato com o Barcelona para registro no futuro.

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