DASSLER MARQUES
ORLANDO, EUA (UOL/FOLHAPRESS) - O Corinthians tinha ciência da grande probabilidade de perder Gil para o exterior. E antes de a negociação se concretizar, já agiu para evitar que uma nova baixa ocorresse na defesa e investiu pesado para impedir a saída de Felipe. Um novo jogador ainda deve ser contratado para a posição.
Na última semana, o Corinthians acordou com o Banco BMG, o empresário Giuliano Bertolucci e o próprio Felipe que cobriria a oferta de um clube europeu --possivelmente o Monaco. A operação viabilizou a permanência do titular. Sócio do BMG nos direitos econômicos de Felipe, o Corinthians acordou a compra de 50% que cabiam ao parceiro por aproximadamente 3 milhões de euros (R$ 13,2 milhões), segundo apurou o UOL. O valor é exatamente metade da oferta apresentada recentemente para que o zagueiro se transferisse para o exterior.
Como contrapartida pela negociação abortada, o Corinthians também reajustou os salários de Felipe pela segunda vez em menos de um ano. O vínculo dele vai até 2019. Na avaliação da diretoria, não se trata apenas de uma compra para manter um titular, mas de investimento por um jogador em ascensão. A ideia é, futuramente, arrecadar mais de 6 milhões de euros (R$ 26,4 milhões) em uma venda sobre a qual o clube teria, em tese, 100% do valor.
O planejamento da defesa para a Libertadores ainda passa pela contratação de um zagueiro para o lugar de Gil assim que a venda para o futebol chinês for fechada. O clube mantém os nomes em sigilo, mas deseja um jogador experiente para atuar ao lado de Felipe. De acordo com membros da direção, a venda de Gil para o Shandong Luneng deverá render cerca de R$ 40 milhões.
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.01.2016, 15:18:50 Editado em 27.04.2020, 19:53:35
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