MAIS LIDAS
VER TODOS

Esportes

Rio rompe contrato da construção de arena de tênis para a Olimpíada

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A prefeitura do Rio rescindiu o contrato com o consórcio responsável pela construção do Centro de Tênis, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O consórcio, formado pelas empresas Ibeg, Tangran e Dam

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.01.2016, 13:22:49 Editado em 27.04.2020, 19:53:41
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A prefeitura do Rio rescindiu o contrato com o consórcio responsável pela construção do Centro de Tênis, no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O consórcio, formado pelas empresas Ibeg, Tangran e Damiani, também foi multado em R$ 11 milhões, segundo informação publicada nesta quinta-feira (14) no Diário Oficial do município.
A assessoria de imprensa da empresa Ibeg confirmou à Folha a informação.
A área compreende três quadras, uma principal e duas de apoio. Segundo a Ibeg, as obras da arena que irá abrigar as competições de tênis da Olimpíada estão cerca de 90% concluídas.
O local foi alvo de, ao menos, três protestos de trabalhadores nas últimas duas semanas. Demitidos, eles alegaram não terem recebido a rescisão trabalhista e nem baixa na carteira de trabalho.
De acordo com o sindicato dos trabalhadores da construção do Rio, cerca de 250 operários foram demitidos na última semana sem receber os valores devidos.
Na ocasião, o consórcio do Centro de Tênis alegou que não pagava as rescisões porque não teria recebido o dinheiro da Prefeitura do Rio, que então negou o não pagamento.
Outros 300 funcionários ainda estariam empregados na obra. Não se sabe ainda o destino dessas pessoas com o cancelamento do contrato.
A reportagem esteve, na última sexta-feira (8), no protesto de trabalhadores, que fecharam a via em frente ao local.
Entre os trabalhadores estava o pedreiro Alcione Casemiro Pereira, 45, que dependia da baixa na carteira para poder conseguir um novo emprego.
Pereira contou que está com dificuldade para arcar com as contas da casa, em Duque de Caxias, município da região metropolitana.
Casado e com seis filhos, Pereira temia não conseguir pagar a pensão do filho de sete anos, além do material escolar de duas meninas de 12 e 20 anos. Sua mulher estava desempregada e a família depende de seu salário de R$ 1.700.
"Eu tenho 26 anos de carreira na construção e nunca passei por isso. Nós temos a maior satisfação de trabalhar em uma obra das Olimpíadas, mas falta respeito com o trabalhador. Isso [a falta do pagamento] só pode ser desvio", disse.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Esportes

    Deixe seu comentário sobre: "Rio rompe contrato da construção de arena de tênis para a Olimpíada"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!