ITALO NOGUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Prestes a ter de definir um destino para o Maracanã, o governo do Rio de Janeiro tem há mais de um ano uma conta "pendurada" com a atual concessionária do estádio.
A concessionária Maracanã S.A., formada pela Odebrecht e AEG, se responsabilizou pela operação do estádio durante a Copa do Mundo.
Mesmo sem poder explorar o estádio por quase três meses, a empresa assumiu os gastos com manutenção, limpeza e outros serviços operacionais.
A concessionária apresentou ainda em 2014 o valor dos serviços operacionais realizados por ela durante a Copa. O Estado ainda analisa os valores apresentados para "chegar a um encontro de contas", segundo o governo. O valor apresentado não foi divulgado.
A Maracanã S.A. pediu a revisão do contrato de concessão alegando prejuízo após as alterações nas obras previstas no complexo esportivo.
O governo desistiu de demolir o Parque Aquático Julio Delamare e o estádio de atletismo Célio de Barros. Os dois equipamentos dariam espaço a um estacionamento a ser explorado pela concessionária.
A concessionária solicitou a revisão do contrato, mas, combalida pela Operação Lava Jato, a intenção da Odebrecht é devolver a concessão.
Nesta segunda-feira (4) a empresa demitiu a maioria de seus funcionários. Oficialmente, ela afirma ter interesse em manter a concessão.
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2016, 13:06:32 Editado em 27.04.2020, 19:53:49
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