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Artesã paranaense conquista mercado internacional

Foi entre palha de milho seca que Luzia Kava Seroka encontrou um meio de ganhar um dinheirinho extra para a família. Quando, há 20 anos, fez seu primeiro curso ofertado pelo Instituto Emater, Luzia não imaginava que o hobby se transformaria em profissão e

Da Redação

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Luzia Kava Seroka, artezã de Balsa Nova.Balsa Nova, 15-05-17. (Foto: Arnaldo Alves / ANPr)
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Luzia Kava Seroka, artezã de Balsa Nova.Balsa Nova, 15-05-17. (Foto: Arnaldo Alves / ANPr)
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Publicado em 05.06.2017, 10:31:00 Editado em 05.06.2017, 14:48:43
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Foi entre palha de milho seca que Luzia Kava Seroka encontrou um meio de ganhar um dinheirinho extra para a família. Quando, há 20 anos, fez seu primeiro curso ofertado pelo Instituto Emater, Luzia não imaginava que o hobby se transformaria em profissão e a tornaria uma artesã internacionalmente conhecida. 

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Vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o Emater atua com extensão rural. No caso do artesanato, promove os cursos, organiza visitas técnicas e participação dos artesãos em feiras do setor. Foi com essas atividades que Luzia se tornou em uma referência do artesanato paranaense. “Tudo, graças a esse apoio”, afirma a artesã.

Filha de agricultores de Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, Luzia cresceu entre plantações de milho e feijão. A renda familiar era formada basicamente pela lavoura. A realidade mudou quando ela aprendeu a dominar as técnicas do artesanato. “Praticamente tudo que tenho em casa foi conquistado com o artesanato”, conta. Hoje, produtos como imãs de geladeira, mini presépios, marcadores de livros representam 35% da renda da família – formada por Luzia, o marido Sérgio Luiz e a filha Cristiane. “Até a faculdade da minha filha consegui pagar com a palha de milho”, conta a artesã. Os enfeites custam de R$ 4 a R$ 170,00. 

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INTERCÂMBIO E FEIRAS - O instituto Emater oferece os cursos gratuitosde acordo com a característica da região. No caso de Balsa Nova, onde o milho se destaca, a escolha foi pela manufatura da palha. Já em São José dos Pinhais, também na RMC, a matéria-prima mais usada é o bambu. Além dos cursos, o Emater organiza intercâmbios de artesãos para troca de experiências, workshops e feiras de exposição dos produtos. 

O principal objetivo é tornar os produtos das paranaenses competitivos para o mercado externo. “Com a colocação do artesanato nas feiras de visibilidade nacional, como a Feiarte e o Salão Paranaense de Turismo, abrimos uma frente de comercialização para os produtos”, explica a coordenadora de extensão rural para o artesanato e turismo rural, Marilda Gadens. 

Foi em uma dessas feiras que Luzia fez sua primeira exportação: uma remessa de 60 peças para os Estados Unidos. Depois disso já exportou a países da Europa e, mais, recentemente ao Chile. “Com o novo suporte técnico da Emater me qualifiquei e conquistei o mercado”, disse Luzia.

Com informações da AEN

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