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Bolsas de NY fecham em queda após anúncio de pronunciamento de Trump sobre China

As bolsas de Nova York, que passaram boa parte do pregão em alta nesta quinta-feira, 28, inverteram o sinal nos últimos minutos de negociação e fecharam em queda, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que fará uma coletiva de impren

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.05.2020, 18:09:00 Editado em 28.05.2020, 18:13:42
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As bolsas de Nova York, que passaram boa parte do pregão em alta nesta quinta-feira, 28, inverteram o sinal nos últimos minutos de negociação e fecharam em queda, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que fará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 29, para falar sobre a China. No final da tarde, o republicano também assinou um decreto voltado para empresas de mídias sociais.

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O índice Dow Jones recuou 0,58%, a 25.400,64 pontos, o S&P 500 cedeu 0,21%, a 3.029,73 pontos, e o Nasdaq registrou baixa de 0,46%, a 9.368,99 pontos.

"Continuo repetindo que (alguns) mercados não estão refletindo adequadamente a realidade e que o poder dos mercados não está em suas elevadas altas, mas em sua descoberta honesta de preços", escreveu no início do pregão um analista do Rabobank. Embora naquele momento prevalecesse o otimismo dos investidores com os processos de reabertura econômica, o sentimento mudou após o anúncio de Trump sobre a coletiva para discutir o conflito com a China.

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Nos últimos dias, houve uma escalada nas tensões entre Washington e Pequim, depois que o país asiático decidiu aplicar uma lei de segurança nacional em Hong Kong. "À medida que os investidores aguardam uma percepção mais precisa da extensão dos danos econômicos criados pela pandemia, pode-se presumir que um novo foco na guerra comercial de Trump/Pequim surja como um importante impulsionador do desempenho dos ativos de risco", dizem analistas do BMO Capital Markets. Para a corretora americana LPL Financial, há um ceticismo crescente sobre se o recente rali do mercado acionário americano é justificado.

Outro foco de conflito é a relação de Trump com companhias de mídias sociais, depois que o Twitter colocou uma sugestão de checagem de fatos em uma publicação do líder da Casa Branca. No final da tarde, o republicano assinou um decreto voltado para essas empresas, como prometido ontem. "Um pequeno grupo de companhias de mídias sociais controla uma grande parcela de toda a comunicação pública e privada", disse a repórteres.Segundo a Casa Branca, o decreto busca "combater a censura online das corporações de tecnologia, incluindo as plataformas de mídias sociais".

Com isso, as ações do Twitter recuaram 4,45%, a US$ 31,60, e os papéis do Facebook cederam 1,61%, a US$ 225,46. No setor bancário, Morgan Stanley caiu 5,25%, a US$ 44,40, Bank of America recuou 4,31%, a US$ 24,86, e Citigroup cedeu 5,93%, a US$ 49,16.

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