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Bolsas da Europa fecham em queda com EUA-China e dados econômicos ruins

As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 29, em meio ao recrudescimento das tensões entre Estados Unidos e China, com promessa de pronunciamento do presidente americano, Donald Trump, sobre Pequim.O índice Stoxx 600 encerrou em baixa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.05.2020, 13:19:00 Editado em 29.05.2020, 13:22:42
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As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta sexta-feira, 29, em meio ao recrudescimento das tensões entre Estados Unidos e China, com promessa de pronunciamento do presidente americano, Donald Trump, sobre Pequim.

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O índice Stoxx 600 encerrou em baixa de 1,44%, a 350,36 pontos, mas avançou 3,00% na comparação semanal.

"Os mercados ficaram muito complacentes com os riscos apresentados pelas tensões EUA-China e achamos que é hora de um choque de realidade", avalia o BBH, em relatório enviado a clientes.

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A realidade veio na forma de um anúncio de Trump, ontem, de que faria uma coletiva de imprensa sobre o país asiático hoje. Investidores ficaram o pregão inteiro em compasso de espera, com expectativas por ações em retaliação à decisão chinesa de impor uma lei de segurança nacional sobre Hong Kong. No entanto, até o fim do fechamento dos negócios na Europa, a coletiva ainda não tinha ocorrido. A União Europeia declarou "grave preocupação" com a situação do território semiautônomo.

A Bolsa de Londres liderou as perdas no continente, com o índice FTSE 100 recuando 2,29%, a 6.076,60 pontos. A cautela no mercado britânico foi potencializada com as preocupações em relação ao Brexit. Ontem, o negociador chefe do Reino Unido para o tema, David Frost, disse que o país está longe de chegar a um acordo comercial com a UE e que é preciso começar a planejar um cenário de saída do bloco sem o pacto.

A divulgação de dados econômicos frustrantes também pesou sobre os índices acionários. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu apenas 0,1% na comparação anual de maio, desacelerando de 0,3% observado em abril. Com isso, na Bolsa de Paris, o CAC 40 perdeu 1,59%, a 4.695,44 pontos.

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Já na Bolsa de Milão, o FTSE MIB cedeu 0,84%, a 1.8197,65 pontos, após o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália no primeiro trimestre ter sido revisado para contração de 5,4%, na comparação anual.

Nesse cenário, a UE estima que o comércio global ficará deprimido este ano. A Comissão Europeia estima que o volume de embarques e desembarques com o restante do mundo pode tombar, em valores absolutos, até 868 bilhões de euro, como resultado da crise provocada pelo coronavírus. Em Frankfurt, o DAX registrou baixa de 1,59%, a 4.696,44 pontos.

Já em Madri, o IBEX 35 caiu 1,77%, a 7.096,50 pontos, na mínima do dia, enquanto, em Lisboa, o PSI 20 recuou 1,14%, a 4.330,67 pontos.

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