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ATUALIZADA - Governo de SP quer vender 267 imóveis em 57 cidades com novo fundo

ANAÏS FERNANDES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentou nesta quarta-feira (23) edital para escolher o consórcio administrador do fundo imobiliário que irá vender imóveis do Estado. Com o FII (F

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.08.2017, 19:05:04 Editado em 23.08.2017, 19:05:04
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ANAÏS FERNANDES

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentou nesta quarta-feira (23) edital para escolher o consórcio administrador do fundo imobiliário que irá vender imóveis do Estado.

Com o FII (Fundo de Investimento Imobiliário), o plano do governo é desovar parte de um estoque de mais de 5.000 imóveis que não são utilizados e levantar cerca de R$ 1 bilhão com a medida.

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O patrimônio imobiliário total do Estado inclui cerca de 30 mil imóveis, de acordo com Karla Bertocco, subsecretária de Parcerias e Inovação da Secretaria de Governo.

"Esse é um número de referência, o mais baixo possível, com valor venal, esperamos que seja muito mais", disse Saulo de Castro, secretário de governo.

Segundo Alckmin, o Estado não tem a mesma agilidade da iniciativa privada para vender imóveis.

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"Publicamos editais [de venda] que geralmente dão vazios, porque não há grande publicidade. De cerca de R$ 350 milhões em imóveis que colocamos à venda, conseguimos vender apenas 8,5%."

Neste primeiro fundo, serão comercializados 267 imóveis entre casas, apartamentos, prédios e empresas que estão com menos pendências de documentação e podem ser vendidos com maior facilidade.

A maioria deles (188) está localizada na região metropolitana de São Paulo, mas há também opções em cidades do interior e propriedades rurais distribuídas por 57 municípios.

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Alguns imóveis estão desocupados, outros, não, como um pátio de veículos da Polícia Civil na Mooca (zona leste), ou há ocupação irregular. Aparecem incluídos na lista de imóveis à venda os prédios das Secretarias de Esporte, de Planejamento e de Turismo. Segundo o governo, elas estão em processo de mudança de sede.

Todos os imóveis estarão disponíveis para consulta no site www.imoveis.sp.gov.br.

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O edital para escolha do administrador do fundo —instituições financeiras como os bancos Fator, UBS e Banco do Brasil participaram do processo de consulta pública sobre o FII, entre abril e maio— e do operador imobiliário será publicado na quinta-feira (24).

A princípio, o governo será o único cotista, mas, com a estruturação do fundo, poderá haver venda de cotas.

Além da alienação dos imóveis, outras negociações serão possíveis, como permutas ou participações do governo em eventuais investimentos nos terrenos. Hoje, o governo só pode receber pela venda de um imóvel em dinheiro.

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A Assembleia Legislativa do Estado havia autorizado, em dezembro de 2016, a criação do FII, que será fiscalizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

A CPP (Companhia Paulista de Parcerias), ligada à Secretaria da Fazenda, será responsável por conduzir a licitação, contratar o administrador e acompanhar a gestão do fundo com o agente privado.

O resultado do edital para a contratação do consórcio vencedor será divulgado no dia 22 de setembro. A liquidação do fundo se dará em cinco anos, e os imóveis que não forem vendidos serão devolvidos ao Estado.

Se o modelo funcionar, diz Bertocco, outros fundos podem ser criados para liquidar o restante dos 5.000 imóveis mapeados.

MINAS

Em junho, a Assembleia Legislativa de Minas aprovou um projeto do governador Fernando Pimentel (PT) que também envolvia a criação de um fundo imobiliário para arrecadar recursos. A medida, no entanto, transfere a propriedade de cerca de 5.700 imóveis do Estado para que o fundo passe a cobrar aluguéis do governo.

Esses recursos servirão para alimentar outro fundo, que venderá cotas a investidores no mercado e tem a meta de captar cerca de R$ 4 bilhões.

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