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ATUALIZADA - Governo promete impulso para votar reformas neste ano

Obs: Inclui REFORMA-PREVIDÊNCIA 2 FLAVIA LIMA, JOELMIR TAVARES E GUSTAVO URIBE SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dia depois de a Câmara dos Deputados barrar a denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer, o governo indicou disposiçã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.08.2017, 20:40:03 Editado em 03.08.2017, 20:40:03
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Obs: Inclui REFORMA-PREVIDÊNCIA 2

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FLAVIA LIMA, JOELMIR TAVARES E GUSTAVO URIBE

SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um dia depois de a Câmara dos Deputados barrar a denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer, o governo indicou disposição para retomar a discussão da reforma da Previdência no Congresso e trabalhar por sua aprovação ainda neste ano.

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Em entrevista após participar de um evento do banco de investimentos Goldman Sachs, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta (3) que a reforma da Previdência pode ser aprovada até outubro e que uma reforma do sistema tributário pode ser votada logo em seguida, até novembro.

"Idealmente, espera-se que a Previdência seja votada em primeiro lugar", afirmou. "Mas estamos trabalhando duro na reforma tributária e ela vai ser apresentada ao Congresso proximamente. Se até lá a Previdência não tiver sido votada, a gente pode votar a tributária primeiro."

Em entrevista à BandNews, Temer disse que se sente fortalecido para trabalhar pela reforma após a vitória na Câmara. Votaram a favor de Temer 263 dos 513 deputados federais. Para aprovar a reforma da Previdência, que envolve mudanças na Constituição, são necessários 308 votos.

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"Eu me sinto fortalecido", afirmou. "Muitos que votaram contra [mim] são favoráveis à reforma da Previdência."

Enviada ao Congresso em dezembro, a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo estabelece idade mínima para aposentadoria de todos os trabalhadores, restringe o acesso a benefícios e muda regras para os servidores públicos também.

A reforma é rejeitada por 71% da população, segundo o Datafolha. A proposta original do governo foi alterada de forma significativa pela Câmara, que deixou um novo projeto pronto para votação em maio, antes que as acusações feitas pelos donos da JBS contra Temer provocassem uma crise política e paralisassem a discussão das reformas.

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Muitos integrantes da base governista no Congresso são contrários à reforma, mesmo na versão diluída apresentada após as negociações entre o governo e os deputados.

Em reunião nesta quinta (3), o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), disse a Temer que o governo deveria colocar em votação apenas a idade mínima, deixando o resto da reforma para outra hora. "Não adianta [tentar] convencer o inconvencível, porque há muitas dificuldades", disse à reportagem.

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Em resposta, o presidente afirmou que pretende avaliar o momento certo para colocar a proposta em votação, disse Ramalho. Deputados de partidos que ajudaram a defender Temer na Câmara, como DEM, PSD, PR e PRB, concordam com Ramalho.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta (3) que tudo vai depender da reorganização da base governista após a vitória de Temer na Câmara.

"O governo tem hoje uma base menor", afirmou Maia, após participar do mesmo evento do Goldman Sachs em que Meirelles falou. "Mas teve um resultado melhor do que todos projetavam quatro semanas atrás. Agora, se projetar um futuro, você vê que, para votar as reformas, principalmente a da Previdência, o governo vai precisar reorganizar a base", acrescentou.

O principal objetivo do governo com a reforma da Previdência é frear o crescimento acelerado da despesa com aposentadorias e pensões, a que mais cresce no setor público, e conter o rombo nas suas contas.

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