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Jucá defende proposta intermediária para votar o Refis

MARIANA CARNEIRO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um novo desenho para o Refis, programa de parcelamento de dívidas com o fisco, poderá sair do papel. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, defendeu nesta terça (1º) que governo e parla

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.08.2017, 13:10:07 Editado em 01.08.2017, 13:10:07
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MARIANA CARNEIRO

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um novo desenho para o Refis, programa de parcelamento de dívidas com o fisco, poderá sair do papel. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, defendeu nesta terça (1º) que governo e parlamentares cheguem a um "meio termo".

O Refis emperrou na Câmara, com a proposta do deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG) que cria condições consideradas muito vantajosas, aos olhos da equipe econômica, para os devedores.

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Os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) já indicaram que, se o texto sair da Câmara com tamanho benefício, a área econômica recomendará o veto.

Meirelles defende o restabelecimento do texto original, enviado pelo Executivo ao Congresso.

Jucá propôs nesta terça-feira (1º) que os dois lados cheguem a um ponto comum.

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"Esperamos que seja feito um entendimento e se chegue a um denominador comum, necessariamente nem o relatório atual do deputado Newton nem a proposta original do governo. É possível construir um meio termo", afirmou, após reunião no Ministério da Fazenda.

A proposta do Refis, enviada pelo governo ao Congresso tem validade até o dia 31 de agosto. O governo conta com o programa para garantir entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões em receitas e evitar um deficit ainda maior nas contas do governo.

NEGOCIAÇÃO

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Jucá afirmou que essa proposta intermediária ainda não foi desenhada, mas está sendo discutida internamente.

"Se houver boa vontade de todas as partes é possível construir uma solução para que se vote o Refis", disse. "É claro que o governo tem a posição dele e é importante que possa haver um processo de aproximações sucessivas até se construir uma solução que possa se votar rapidamente."

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O senador evitou falar sobre a redução de multas, mas disse que empresas e pessoas físicas esperam pela definição do desenho final do Refis, o que também está afetando a adesão ao programa de refinanciamento.

Jucá disse ainda que o próprio ministro Meirelles está conversando com os presidentes da Câmara e do Senado para tentar aprovar a reoneração da follha de pagamentos.

A MP que, na prática, aumenta a carga tributária para mais de 50 setores da economia perde a validade no próximo dia 12.

O governo esperava arrecadar inicialmente R$ 4,5 bilhões neste ano com a reoneração, valor que foi reduzido a R$ 634 milhões na última revisão orçamentária. O grosso das receitas previstas, entretanto, entrariam no ano que vem, quando o governo estima arrecadar R$ 12,5 bilhões.

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