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Em dia de ajuste, dólar segue exterior e volta a R$ 3,15; Bolsa fecha em alta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O exterior voltou a falar mais alto e determinou a direção do dólar nesta quinta-feira (27), após um alívio com a decisão do banco central americano de manter a taxa de juros nos EUA. A Bolsa brasileira fechou em alta, com des

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.07.2017, 18:30:09 Editado em 27.07.2017, 18:30:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O exterior voltou a falar mais alto e determinou a direção do dólar nesta quinta-feira (27), após um alívio com a decisão do banco central americano de manter a taxa de juros nos EUA. A Bolsa brasileira fechou em alta, com destaque para o ganho das ações da JBS e da Natura.

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O dólar comercial encerrou os negócios com valorização de 0,38%, para R$ 3,156. O dólar à vista recuou 0,27%, para R$ 3,152. O Ibovespa, índice das ações mais negociadas da Bolsa brasileira, subiu 0,41%, para 65.277 pontos.

A valorização do dólar se deu em linha com o exterior. Entre as 31 principais moedas do mundo, 23 perderam força ante a divisa americana.

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Para Carlos Pedroso, economista sênior do Mitsubishi UFJ Financial Group no Brasil, o dólar recuperou parte do espaço perdido na sessão anterior com a leitura de que o Fed (banco central americano) vai continuar mantendo uma postura cautelosa em relação ao aumento de juros no país.

"Pela manhã, o petróleo caía, o que acabou influenciando um pouco a moeda. Mas depois passou a subir, o que evitou uma desvalorização maior do real. As moedas emergentes acompanharam esse movimento", diz.

Aqui, a preocupação com a meta fiscal ainda se faz presente, diante das dificuldades que o governo enfrenta para equilibrar suas contas. "Há dúvidas a respeito do cumprimento da meta fiscal, e a volta do Congresso na próxima semana acaba pesando. Mas isso foi o principal fator para a formação de preços", afirma Pedroso.

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O Banco Central manteve sua atuação no mercado cambial e vendeu 8.300 contratos de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, já rolou US$ 5,810 bilhões dos US$ 6,181 bilhões que vencem em agosto.

O CDS (Credit Default Swap), espécie de termômetro de risco do país, subiu 0,29%, para 214,7 pontos.

No mercado de juros futuros, os contratos fecharam em baixa, um dia após o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) cortar em 1 ponto percentual a taxa básica do país, para 9,25% ao ano.

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As taxas para janeiro de 2018 caíram de 8,500% para 8,285%. A taxa para janeiro de 2019 teve queda de 8,390% para 8,160%.

AÇÕES

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Na Bolsa, o mercado oscilou conforme notícias envolvendo empresas. A primeira delas envolveu a prisão do ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine 42ª fase da Lava Lato, batizada de Operação Cobra.

As ações do banco caíram 0,87%, mas, segundo Adeodato Netto, estrategista da Eleven Finacial, a notícia não influenciou o comportamento das ações do BB. "Nunca é uma boa notícia ver que seu ex-presidente estava numa situação como essa. Mas é normal uma queda de 0,8%, não vejo nenhuma distorção", diz.

Ainda no setor financeiro, os papéis do Bradesco recuaram. As ações preferenciais caíram 0,13% e as ordinárias se desvalorizaram 1,01%. O banco divulgou seu resultado nesta quinta, com alta 13% no lucro no segundo trimestre, para R$ 4,7 bilhões.

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Os papéis do Itaú Unibanco avançaram 0,11%. As units —conjunto de ações— do Santander Brasil subiram 0,54%.

As ações da Petrobras fecharam o dia em alta, mas bem abaixo da valorização de quase 1% nos preços do petróleo no exterior. Os papéis mais negociados da estatal subiram 0,15%, para R$ 13. As ações com direito a voto se valorizaram 0,52%, para R$ 13,61.

A Vale terminou o dia com sinais opostos. Os papéis ordinários subiram 0,13%, para R$ 29,70, e os preferenciais caíram 0,47%, para R$ 27,81.

Os papéis da JBS e da Natura foram os destaques positivos do dia.

As ações da JBS subiram 5,76% depois que o conselho de administração da empresa convocou assembleia de acionistas para discutir, entre outros assuntos, a eventual saída de membros da família Batista da gestão da companhia.

No caso da Natura, a alta foi de 6,11%. A empresa teve lucro de R$ 163,5 milhões no segundo trimestre, alta de 80% na comparação com o mesmo período de 2016.

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