SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os drones da Amazon, aposta para agilizar o sistema de entrega de compras da gigante do e-commerce nos Estados Unidos, não devem servir apenas para levar pacotes de um lado para o outro.
O projeto, chamado Amazon Prime Air, permitirá entregas velozes com drones para quem morar perto dos centros de distribuição e tiver um quintal para receber encomendas, onde os veículos poderão aterrissar.
De acordo com uma patente registrada nesta terça-feira (25) nos Estados Unidos, os drones terão tecnologia para espiar o que está acontecendo na casa do cliente, e, com isso, alimentar a base de dados que a Amazon usa para direcionar publicidade e ofertas.
A empresa dá um exemplo de que tipo de coisa seria detectada: "um computador do provedor de serviços pode analisar os dados e identificar que o telhado da casa está quebrado e precisa de conserto."
Não há detalhes sobre o limite dessa intromissão, mas a patente explicita que a finalidade da varredura é "gerar recomendações" para os consumidores.
O sistema ainda não está funcionando e aguarda testes e regulação. Como o uso dos drones ainda não foi liberado pelo governo, a possibilidade de colher dados pessoais sobre as casas ainda pode ser barrada.
Nesta quinta-feira, o dono da Amazon, Jeff Bezos, ultrapassou Bill Gates e se tornou o homem mais rico do mundo.
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