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Cenário para 2º semestre é o melhor em 3 anos, diz presidente do Bradesco

DANIELLE BRANT SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As turbulências políticas não diminuíram o otimismo do Bradesco com a recuperação da economia brasileira. Para o presidente do segundo maior banco privado do país, Luiz Carlos Trabuco, o cenário para o segundo s

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.07.2017, 13:55:09 Editado em 27.07.2017, 16:39:51
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DANIELLE BRANT

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As turbulências políticas não diminuíram o otimismo do Bradesco com a recuperação da economia brasileira. Para o presidente do segundo maior banco privado do país, Luiz Carlos Trabuco, o cenário para o segundo semestre é o melhor dos últimos três anos.

"Não vemos razões para sermos pessimistas com relação ao futuro do Brasil", afirmou Trabuco nesta quinta-feira (27) durante conferência para detalhamento do balanço do banco. "O cenário para o segundo semestre é o melhor nos últimos três anos, e indica como 2018 deve evoluir em relação a 2017."

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O executivo reconhece que os eventos econômicos e políticos aumentaram o sentimento de incerteza, mas afirma que, "apesar de todo o ruído que isso gera, os ativos brasileiros são destaques entre investidores globais."

Para Trabuco, o Brasil tem uma agenda intensa na política, com destaque para o cumprimento da meta fiscal. "A opinião corporativa é que não importam os eventos que poderão acontecer, a inflação está abaixo da meta, os juros estão em trajetória de queda, o câmbio está competitivo e o PIB (Produto Interno Bruto) vai retomar a rota de expansão".

"A seriedade que está não só no discurso, mas em atos na questão fiscal, nos faz acreditar que estamos gerando um novo ciclo econômico à frente".

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Trabuco também comentou o desempenho do banco no segundo trimestre. O Bradesco lucrou R$ 4,7 bilhões no período, aumento de 13% na comparação com igual intervalo de 2016. Segundo ele, o resultado ficou "em linha com as diretrizes propostas no nosso orçamento" e deve ter "sequência nos próximos trimestres."

O balanço incorpora os resultados do HSBC, comprado em agosto de 2015 pelo banco por R$ 16 bilhões -o negócio foi concluído no ano passado.

A aquisição provocou algumas mudanças no Bradesco, com aumento no quadro de pessoal e de agências. As despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 9,865 bilhões, aumento de 2% na comparação com o trimestre anterior e de 21% em relação ao mesmo período de 2016.

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Para reduzir os gastos, o banco fechou agências e transformou algumas em postos de atendimento, que têm uma estrutura mais enxuta.

No último dia 13, o banco abriu um programa de demissão voluntária para funcionários que deve terminar no final de agosto.

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CRÉDITO

A carteira de empréstimos do banco recuou 1,8% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, mas cresceu 10,3% na base anual. O presidente do banco projeta crescimento do crédito para pessoas físicas e uma expansão mais modesta para as empresas.

"Os desafios do credito permanecem, mas a mensagem principal do balanço é que o Bradesco tem diferenciais competitivos fortes que nos permitem resistir a cenários duros e de turbulência e realizar uma rápida adaptação em cenários desafiadores", afirma Trabuco.

Para pessoa física, a retomada deve se dar em linhas mais "seguras", como crédito imobiliário e consignado, afirma Carlos Firetti, diretor do banco.

"Vamos ter uma aceleração das linhas que já estavam indo bem, com características mais saudáveis e prazo mais longo, o que é positivo para a construção de relacionamento com o cliente", diz. "No imobiliário, a adimplência é muito boa dado o percentual do imóvel que a gente financia. O consignado é praticamente 100% quitado."

O executivo comentou ainda o impacto positivo das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), embora o banco não consiga estimar essa influência. "Temos a impressão de que houve, sim, algum impacto do FGTS, deu um fluxo extra e ajudou em algumas renegociações, no pagamento de divida, na captação. Mas não conseguimos medir o impacto", afirma Carlos Firetti, diretor do banco.

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