SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O banco central americano anunciou nesta quarta-feira (26) que manteve a taxa de juros nos Estados Unidos na faixa entre 1% e 1,25% ao ano, em decisão já esperada pelos investidores.
O mercado aguardava alguma sinalização sobre a redução dos títulos americanos e outros ativos detidos no balanço do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Atualmente, o banco central dos EUA tem US$ 4,5 trilhões em carteira.
Na nota, o Fed diz que espera começar a implementar a normalização do programa de redução do balanço patrimonial "em breve", conforme a evolução da economia americana.
Outro foco de atenção é a inflação nos Estados Unidos, que se mantém distante da meta de 2% do Fed. No comunicado, o Fomc afirmou que, no acumulado em 12 meses, a inflação deve seguir abaixo dos 2% no curto prazo, mas deve se estabilizar em torno da meta no médio prazo.
"Riscos de curto prazo ao cenário econômico parecem estar equilibrados de certa forma, mas o comitê está monitorando de perto o desenvolvimento da inflação", afirma o Fed no comunicado.
Na reunião de junho do Fomc, o Fed havia aumentado os juros para a banda entre 1% e 1,25%, na segunda alta no ano. Antes, os juros subiram em dezembro de 2016 e no mesmo mês de 2015.
No primeiro trimestre, a economia dos Estados Unidos cresceu 1,4%, de acordo com o Departamento de Comércio. O índice, que inicialmente foi projetado como 1,2%, é fruto do aumento inesperado dos gastos dos consumidores e ao salto nas exportações.
Ainda assim foi a taxa de crescimento mais lenta desde o segundo trimestre do ano passado.
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