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Bolsa sobe 0,6% sustentada por Vale e Petrobras; dólar encosta em R$ 3,15

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações de Vale e Petrobras ensaiaram uma recuperação nesta segunda-feira (24), após uma semana ruim, e ajudaram a sustentar a alta da Bolsa brasileira, a primeira após três sessões de baixa. No mercado cambial, o dólar fecho

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.07.2017, 18:30:03 Editado em 24.07.2017, 18:30:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações de Vale e Petrobras ensaiaram uma recuperação nesta segunda-feira (24), após uma semana ruim, e ajudaram a sustentar a alta da Bolsa brasileira, a primeira após três sessões de baixa. No mercado cambial, o dólar fechou em leve alta e encostou em R$ 3,15.

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O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, subiu 0,64%, para 65.099 pontos. O pregão foi de volume reduzido: foram movimentados R$ 4,899 bilhões, enquanto a média diária do ano é de R$ 8,06 bilhões.

No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,15%, para R$ 3,148. O dólar à vista teve alta de 0,68%, para R$ 3,150.

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O volume continua baixo por causa das férias no Hemisfério Norte, o que reduz as negociações.

A agenda esvaziada de notícias e indicadores também colaborou para que a sessão fosse mais tranquila que o habitual. De destaque, os economistas e instituições financeiras ouvidos no boletim Focus, do Banco Central, reduziram a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, para 2018.

A projeção agora é que a Selic termine o próximo ano a 7,5%, ante estimativa de 7,75% na semana anterior. Para este ano, a expectativa é de juros em 8%.

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Nesta semana, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reúne para definir a taxa de juros que vai servir de base para a economia brasileira. A estimativa é que a Selic caia dos atuais 10,25% para 9,25%, na primeira vez desde 2013 em que ficaria em um dígito.

AÇÕES

No mercado acionário, o destaque foi a recuperação das ações de Vale e Petrobras. Na semana passada, as ações mais negociadas da mineradora acumularam queda de 3,9%, enquanto os papéis preferenciais da estatal recuaram 2,88%.

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Nesta sessão, as ações da Vale acompanharam a valorização de 1,07% do minério de ferro no exterior. As ações mais negociadas subiram 2,36%, para R$ 27,38. As ações que dão direito a voto avançaram 2,21%.

No caso da Petrobras, a alta seguiu o avanço dos preços do petróleo no exterior, após a Arábia Saudita, principal produtora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), prometer reduzir as exportações em agosto para ajudar a reduzir o excedente global da commodity.

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Os papéis mais negociados da Petrobras subiram 1,42%, para R$ 12,88. As ações que dão direito a voto se valorizaram 1,05%, para R$ 13,43.

No setor financeiro, as ações fecharam sem uma direção. O Itaú Unibanco subiu 0,63%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 0,85%, e as ordinárias fecharam com valorização de 0,64%. As ações do Banco do Brasil recuaram 1,12%, e as units —conjunto de ações— do Santander Brasil tiveram baixa de 2,43%.

"Já começa a haver uma expectativa em torno dos balanços corporativos. O dia também foi de recuperação de commodities e de expectativa com Copom e Selic", afirma Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos.

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Para ele, as grandes empresas não devem apresentar resultados sólidos ainda, afetadas pela lenta recuperação da economia brasileira. "O impacto da crise da JBS vai aparecer agora nos balanços também, principalmente nos ativos do setor", afirma.

DÓLAR

O dia foi de valorização do dólar em relação às principais moedas mundiais. A moeda americana ganhou força ante 18 das 31 principais divisas.

Aqui, o Banco Central vendeu a oferta de 8.300 contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Até agora, o BC já rolou US$ 4,565 bilhões dos US$ 6,181 bilhões que vencem em agosto.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) brasileiro subiu 1,04%, para 213,4 pontos, após 11 quedas consecutivas.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam com sinais mistos. As taxas dos contratos de janeiro de 2018 recuaram de 8,535% para 8,520%. Os contratos para janeiro de 2019 passaram de 8,400% para 8,390%.

Mas as taxas mais longas, como janeiro de 2021, subiram: de 9,440% para 9,450%.

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